A expectativa para a edição deste ano é a de superar a de 2023 a vários níveis, a começar pelo número de participantes. “O ano passado, o Mimosa Open recebeu cerca de 650 atletas; este ano, face ao número de inscrições abertas, vamos duplicar, e vamos chegar, certamente, aos 1.200 atletas”, garante Alexandre Sande, sócio fundador da Top-padel, entidade organizadora do evento. “Contamos ter 608 pares em competição”, avança.

“O top 10 português de jogadores profissionais já está confirmado, e também vão marcar presença bons jogadores internacionais, que estão entre o top 30 e o top 20”, garante o responsável.

Uma das particularidades do Mimosa Open é a de “juntar no mesmo torneio jogadores profissionais e amadores”. Os atletas portugueses e estrangeiros vão estar, por isso, divididos pelas categorias de Masculinos 1,2,3,4 e 5, de Femininos 1,2,3,4 e 5, e ainda de Mistos 1,2,3, 4 e 5. Além do estádio em frente ao mar, com mil lugares sentados, que recebe as provas profissionais, os clubes Top-padel Industrial, Top-padel Fluvial, Top-padel Quinta do Fojo e Top-padel Maia vão acolher os restantes jogos da prova.

Torneio FPP 20.000: Duplicação do valor do prémio

Para a edição deste ano “o desafio vai ser maior”, afirma Alexandre, adiantando que foi introduzida “uma nova categoria na prova”. “Passámos dos 10.000 pontos para os 20.000 pontos.” Por isso, a expectativa sobre o aumento do número de inscritos reflete-se no aumento do prize money, que duplica desde a edição de 2023. “O ano passado, o valor era de 13.333 euros e, este ano, passámos para os 26.666 euros, o que representa um atrativo maior para a competição”, assume o responsável. Este prize money será dividido de forma igualitária pelas categorias Masculinos I e Femininos I.

As inscrições para o Mimosa Open 2024 estão abertas até 10 de setembro no site da Federação Portuguesa de Padel.

O Mimosa Open quer “atrair não só amantes da modalidade, mas também, muitos curiosos” e, por isso, esta segunda edição traz mais novidades. “Haverá uma village, um local onde as pessoas podem comer e beber dentro do recinto”, na Placa Nova do Parque da Cidade, “assim como uma zona dedicada às crianças, para permitir que as famílias possam vir a este evento e aproveitar todos os jogos”.

“Trazer o padel para a rua”

Alexandre Sande recorda, ainda, que o Mimosa Open Porto acontece, “precisamente, dez anos depois” da montagem do primeiro campo de padel na Praça de D. João I, “uma praça icónica” da cidade, tendo marcado “o início da caminhada de trazer o padel para a rua”, e que atesta a dinâmica que este desporto tem conquistado nos últimos anos na cidade do Porto. 

Modalidade em franca expansão no Porto

“Iniciámos com o primeiro clube, o Top-padel Fluvial, com três campos de padel e um campo individual; nessa altura, éramos 50 praticantes e estávamos em permanente contacto diário para ‘fechar jogos’, mas a comunidade foi aumentando, duplicou, triplicou, quadriplicou… No Porto já existem mais de 20 mil praticantes”, refere Alexandre, apontando a pandemia de Covid-19 como uma das responsáveis. “Houve um aumento exponencial de praticantes no pós-Covid porque o padel foi das primeiras modalidades a ser possível jogar, porque era o ar livre e garantia o afastamento mínimo do parceiro, o que fez com que abrissem mais campos de padel, e que aumentasse a comunidade [de jogadores].