Os Fogo Fogo têm o funaná como ponto de partida, o afro beat e ainda a influência complementar de outros estilos e vivências de cada músico que compõe a banda. Surgiram “diretamente da Casa Independente para o mundo”, após os célebres bailes quentes que, uma vez por mês, abanavam o chão deste espaço lisboeta.

A origem do nome da banda resulta “da mistura de dois conceitos com a mesma palavra; a ilha do Fogo, em Cabo Verde, onde estão as raízes do Funaná, e a música ‘Fogo Fogo’, de Fela Kuti, um multi-instrumentista nigeriano pioneiro no afro beat”, conta.

Depois de, em 2021, terem lançado, Fladu Fla, o primeiro disco de originais, regressam agora com Nha Riqueza, um álbum que “é movimento, é dança, e tem a função de pôr a mexer o corpo”. A proposta para a noite de sexta-feira passa “pela libertação do corpo, num movimento constante e contagioso, num ritmo frenético de festa". “É o reflexo do que se está a passar em palco; esta música tem a função de convidar as pessoas a mexer as ancas. Vamos dançar sem parar!”, assegura.

Este poderá ser um concerto “fisicamente exigente”. Por isso, “não pode faltar alegria, água e cerveja para hidratar”, aconselha Edu Mundo. Quem acompanha esta banda já sabe que deve levar uma muda de roupa para trocar porque a noite é para suar — Vai ser fogo!

Fogo Fogo são o Edu Mundo (na bateria e percussão), o João Gomes (teclas), o Danilo Lopes (guitarra, cavaquinho, mandolim e vozes), o David Pessoa (voz, guitarra e ferrinhos) e o Francisco Rebelo (baixo).

por Maria Bastos