PT
"Barulho irritante”: é assim que a voz feminina tem sido frequentemente considerada desde os tempos da Grécia antiga. VOICE NOISE inspira-se no ensaio de Anne Carson, The Gender of Sound (1992), no qual é exposta a forma como a cultura patriarcal procurou silenciar as mulheres, associando ideologicamente o som feminino à monstruosidade, à desordem e à morte. Em VOICE NOISE, algumas vozes femininas inovadoras, desconhecidas e/ou esquecidas dos últimos cem anos da história da música ganham um palco. Seis bailarinas respondem a gravações em que a voz humana pode ser ouvida sob várias formas: cantarolar, acalmar, gritar, sussurrar, cantar. Gradualmente, descobrem a sua própria voz. Jan Martens regressa a uma produção para um pequeno grupo de seis intérpretes. Trabalha com intérpretes que o inspiraram no passado e convida novas caras. A obsessão do coreógrafo por números, geometria e padrões encontram-se com as linguagens físicas únicas destes intérpretes, e surge um novo interesse pela própria dança: no detalhe e na subtileza, na redefinição da graça e da elegância. — Jan Martens / GRIP
Coapresentação com Teatro Central (Sevilha)
Mais info
Evento de
"Barulho irritante”: é assim que a voz feminina tem sido frequentemente considerada desde os tempos da Grécia antiga. VOICE NOISE inspira-se no ensaio de Anne Carson, The Gender of Sound (1992), no qual é exposta a forma como a cultura patriarcal procurou silenciar as mulheres, associando ideologicamente o som feminino à monstruosidade, à desordem e à morte. Em VOICE NOISE, algumas vozes femininas inovadoras, desconhecidas e/ou esquecidas dos últimos cem anos da história da música ganham um palco. Seis bailarinas respondem a gravações em que a voz humana pode ser ouvida sob várias formas: cantarolar, acalmar, gritar, sussurrar, cantar. Gradualmente, descobrem a sua própria voz. Jan Martens regressa a uma produção para um pequeno grupo de seis intérpretes. Trabalha com intérpretes que o inspiraram no passado e convida novas caras. A obsessão do coreógrafo por números, geometria e padrões encontram-se com as linguagens físicas únicas destes intérpretes, e surge um novo interesse pela própria dança: no detalhe e na subtileza, na redefinição da graça e da elegância. — Jan Martens / GRIP
Coapresentação com Teatro Central (Sevilha)
Partilhar
FB
X
WA
LINK
Relacionados
Da secção
Gratuito
Espetáculo