Em ano de comemoração do cinquentenário do seu primeiro disco, Semear Salsa Ao Reguinho, com chancela da saudosa editora portuense Orfeu, Vitorino regressa ao Porto para um concerto centrado no seu álbum mais recente, Não sei do que é que se trata, mas não concordo, título herdado do documentário de Jorge Paixão da Costa sobre a vida do cantor alentejano. Apenas duas das canções deste trabalho não são da autoria de Vitorino, que introduziu novas nuances estéticas na música, cantando letras suas e poemas de António Lobo Antunes, Carlos Mota de Oliveira, Florbela Espanca, José Jorge Letria, Miguel Torga e Sérgio Costa.