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“Despedida e encontro! Assim é a vida!” Depois de uma série de apresentações de Um Sonho em dezembro, regressamos a esta inovadora peça de Strindberg. Convidado a encenar esta produção do TNSJ, Bruno Bravo dirige um elenco que se desdobra numa miríade de personagens que ora tomam o palco como dele desaparecem, ora se reconstituem como se transmutam noutras. A cena desenha o jogo mental de um sonhador-poeta, onde o tempo e o espaço não existem. Seguimos a descida (ou a queda) à Terra de Agnes, a filha do deus hindu Indra, numa peregrinação exemplar pelo quotidiano da vida humana, que lembra a da Alma vicentina no seu drama de estações. Pedindo emprestado ao sonho a sua lógica, o mestre sueco oferece-nos um espelho onde vemos “o sofrimento humano”. Há uma porta que nunca ninguém viu aberta e que franquearia “a chave do enigma do mundo”. E há uma pergunta que fica: “Porque nascemos bestiais, nós, estirpe humana e divina?” — TNSJ
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“Despedida e encontro! Assim é a vida!” Depois de uma série de apresentações de Um Sonho em dezembro, regressamos a esta inovadora peça de Strindberg. Convidado a encenar esta produção do TNSJ, Bruno Bravo dirige um elenco que se desdobra numa miríade de personagens que ora tomam o palco como dele desaparecem, ora se reconstituem como se transmutam noutras. A cena desenha o jogo mental de um sonhador-poeta, onde o tempo e o espaço não existem. Seguimos a descida (ou a queda) à Terra de Agnes, a filha do deus hindu Indra, numa peregrinação exemplar pelo quotidiano da vida humana, que lembra a da Alma vicentina no seu drama de estações. Pedindo emprestado ao sonho a sua lógica, o mestre sueco oferece-nos um espelho onde vemos “o sofrimento humano”. Há uma porta que nunca ninguém viu aberta e que franquearia “a chave do enigma do mundo”. E há uma pergunta que fica: “Porque nascemos bestiais, nós, estirpe humana e divina?” — TNSJ
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