Há mais de 3800 anos que a Matemática fornece ferramentas que eventualmente permitiram descobrir a forma do "mundo" em que vivemos, que ajudaram a explorar outros “mundos" do nosso sistema solar e, mais recentemente, “mundos" noutros sistemas planetários. São ferramentas que permitem não só explorar o macrocosmo, como também o microcosmo. Porque é que a Matemática é tão eficaz nestas, e noutras, aplicações? Como pode ela ajudar-nos a descobrir o invisível (como já aconteceu), a explicar coisas que desafiam não só o senso comum, como também a própria imaginação? Mas será que conseguimos determinar a forma global do Universo? Será finito ou infinito? Se for finito terá uma orla?
Nesta palestra abordam-se todas estas questões e mostra-se que é possível cogitar universos finitos sem um “fim”, universos que desafiam a imaginação mais arrojada, mas, quem sabe, um deles poderá muito bem ser aquele que habitamos.
O orador será António Machiavelo, docente da Faculdade de Ciências da U.Porto