Dos confins mais insanos do horror dos anos 80, nasce “Society” — uma sátira bombástica e nojenta saída do cérebro de Brian Yuzna (Re-Animator) e do mestre dos efeitos grotescos Screaming Mad George (Poltergeist II, The Abyss). É um mergulho profundo naquilo que se esconde por trás dos portões bem adornados e dos sorrisos branqueados de Beverly Hills.
À primeira vista, Bill Whitney tem tudo: uma beleza de modelo, a família perfeita e uma conta bancária a rebentar. Mas algo não bate certo. Há uma inquietação crescente, um desconforto a formar-se debaixo da pele. E com razão.

Bill sente que não pertence. E talvez não pertença mesmo. Entre festas e rituais, corpos que se fundem em orgias de carne derretida e segredos que fariam o Cronenberg corar, a verdade é simples: há algo profundamente errado com a alta sociedade... e Bill está prestes a descobri-lo da pior forma possível.

“Society” é aquilo que acontece quando o body horror se cruza com uma crítica social ácida. Detentor de um terceiro ato absolutamente memorável.