Juntamente com um grupo de skaters e intérpretes, Mette Ingvartsen explora a velocidade e a energia do movimento sobre rodas – uma memória física da sua própria juventude. Mais do que um espetáculo harmonioso de proezas virtuosas, Skatepark marca a emergência de uma comunidade – uma comunidade definida pela persistência e pelo trabalho árduo no âmbito da prática contínua de indivíduos que tentam, caem e ultrapassam os limites do possível, sozinhos mas em conjunto. Nesta viagem, o teatro fornece uma estrutura fluida para um encontro entre um grupo de skaters e bailarinos de várias gerações. Os seus esforços repetidos para se equilibrarem e saltarem, a sua interação ruidosa e os choques num espaço partilhado, constituem algo mais – uma sociedade inteira com a qual podemos aprender. — Mette Ingvartsen