"Alva Escura, lição de açúcar evoca feridas coloniais presentes nos modos de escrutínio dos censos demográficos, que maquilham a identificação étnica de pessoas descendentes da violenta diáspora africana. Como doce herança colonial o racismo persiste até hoje nas suas mais variadas facetas. A performance aponta contradições nas receitas, antigas/atuais, aprendidas/ensinadas sobre civilização. Confrontando passado/presente, desenham-se diálogos de alteridade onde a palavra é notícia, oração, cheiro, sabor, provocando os sentidos, revelando uma canção imagética de memórias pessoais/ancestrais."