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Miguel Marquês, vencedor da última edição do prémio novo banco Revelação, apresenta no Museu de Serralves uma exposição monográfica composta exclusivamente por fotografias realizadas em Chisinau, capital da Moldávia. Isto é o mesmo que dizer que a “cidade sonolenta” anunciada pelo título é a protagonista da mostra, na qual o fotógrafo se perdeu na procura de um desaparecido (Miguel viajou em busca de Valentim, um emigrante que conhecera meses antes em Lisboa) e da qual apresenta um retrato muito pessoal, afastado quer da documentação etnográfica quer do postal turístico.
Esta visita – guiada por Soraya Vasconcelos, fotógrafa e professora de fotografia na Universidade Lusófona, em Lisboa – focar-se-á em determinados aspetos da prática de Miguel Marquês, e de este projeto em particular: a sua relação com a problemática da dádiva (Marquês estabelece com os seus modelos uma relação anti-hierárquica, que passa muitas vezes pela troca de papéis entre fotógrafo e fotografado) e a velha questão da associação entre a fotografia e a deriva (na raiz de muitos projetos de Marquês estão passeios e viagens em que se permite perder-se e ter encontros fortuitos).
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Miguel Marquês, vencedor da última edição do prémio novo banco Revelação, apresenta no Museu de Serralves uma exposição monográfica composta exclusivamente por fotografias realizadas em Chisinau, capital da Moldávia. Isto é o mesmo que dizer que a “cidade sonolenta” anunciada pelo título é a protagonista da mostra, na qual o fotógrafo se perdeu na procura de um desaparecido (Miguel viajou em busca de Valentim, um emigrante que conhecera meses antes em Lisboa) e da qual apresenta um retrato muito pessoal, afastado quer da documentação etnográfica quer do postal turístico.
Esta visita – guiada por Soraya Vasconcelos, fotógrafa e professora de fotografia na Universidade Lusófona, em Lisboa – focar-se-á em determinados aspetos da prática de Miguel Marquês, e de este projeto em particular: a sua relação com a problemática da dádiva (Marquês estabelece com os seus modelos uma relação anti-hierárquica, que passa muitas vezes pela troca de papéis entre fotógrafo e fotografado) e a velha questão da associação entre a fotografia e a deriva (na raiz de muitos projetos de Marquês estão passeios e viagens em que se permite perder-se e ter encontros fortuitos).
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