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Com Rei Édipo, Sófocles imprimiu ambivalência à tragédia grega. A peça pode ser lida como um policial – quem assassinou Laio e trouxe o mal a Tebas? – onde Édipo se descobre entre duas forças: as profecias das divindades e o conhecimento de si. É num bar-boîte de film noir que o esloveno Vito Taufer encena esta versão contemporânea da tragédia, numa produção do Yugoslav Drama Theatre. Entre nuvens de fumo, luz e sombra, canções e whiskey, circulam as profecias, os segredos e as responsabilidades. Édipo devém um herói trágico quando toma consciência da sua identidade. Ao pôr frente a frente o livre-arbítrio e o destino dos deuses, esta encenação lança uma pergunta sobre os nossos dias: serão as decisões dos que nos governam baseadas na razão e no conhecimento, ou apenas formas de adesão a juízos cristalizados e já obsoletos?
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Com Rei Édipo, Sófocles imprimiu ambivalência à tragédia grega. A peça pode ser lida como um policial – quem assassinou Laio e trouxe o mal a Tebas? – onde Édipo se descobre entre duas forças: as profecias das divindades e o conhecimento de si. É num bar-boîte de film noir que o esloveno Vito Taufer encena esta versão contemporânea da tragédia, numa produção do Yugoslav Drama Theatre. Entre nuvens de fumo, luz e sombra, canções e whiskey, circulam as profecias, os segredos e as responsabilidades. Édipo devém um herói trágico quando toma consciência da sua identidade. Ao pôr frente a frente o livre-arbítrio e o destino dos deuses, esta encenação lança uma pergunta sobre os nossos dias: serão as decisões dos que nos governam baseadas na razão e no conhecimento, ou apenas formas de adesão a juízos cristalizados e já obsoletos?
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