António Ramalho, antigo gestor de organizações públicas e privadas e Industry Fellow na Católica Porto Business School, é o orador convidado da aula aberta sobre "O papel das cadeias de abastecimento da economia global: uma reflexão sobre riscos e tendências atuais". Num contexto atual de forte ameaça à globalização, como por exemplo a aplicação de tarifas na importação de veículos elétricos, torna-se relevante identificar como as cadeias de abastecimento vão reagir. Um dos cenários mais explorados é o da reindustralização dos EUA e da Europa, mas existem outros que criam oportunidades de negócio. A sessão realiza-se a 24 de setembro, às 18h30, na Católica Porto Business School.

“Sendo a cadeia de abastecimento um sistema interligado de organizações, pessoas, atividades, informações e recursos envolvidos na movimentação de um produto ou serviço do fornecedor ao cliente englobando todos os processos e fluxos necessários para produzir e entregar um produto final, a sua influência na economia global é natural”, salienta Luís Marques, codiretor da Pós-Graduação em Logística e Cadeia de Abastecimento da Católica Porto Business School.

“Esta diversidade setorial permite enriquecer a experiência com diferentes processos e desafios, e a perspetiva global dá a possibilidade de compreender a complexidade existente nas cadeias globais,” complementa Raul Magalhães, codiretor da pós-graduação. Pretende-se que através de uma visão 360º de três cadeias de valor, enquanto exercício replicável noutras áreas, o participante possa identificar a intervenção e o papel da Logística e Supply Chain no sucesso das empresas.

A aula aberta sobre "O papel das cadeias de abastecimento da economia global: uma reflexão sobre riscos e tendências atuais” será liderada por António Ramalho, Industry Fellow da Católica Porto Business School, com funções de coordenação da área de Banca e Financiamento Empresarial. Formado em Direito pela Universidade Católica Portuguesa, foi administrador dos Bancos do Grupo Champalimaud, posteriormente administrador do Grupo Santander em Portugal e vice-presidente do Millenniun BCP. De 2016 a 2022, foi CEO do NovoBanco.