ONYX é um ritual onírico de vácuo e presença, a pausa antes do caos e o próprio caos na anulação de fronteiras e construção de metáforas entre intervenção e sonho, carregado de silêncio, barulho, informação não linear, peso e uma flutuação do tempo. Trazemos a rua, a poesia das punchlines, os corpos carregados em limbos de mantras e máquinas. A memória aqui é futuro e movemo-nos em espirais chamando ancestrais e seres futuros. Chegam vozes daquelas que nos deram à luz e, conversamos entre mundos, sobre memórias futuras de tempos passados que ainda estão por viver. Os monstros que só existem na nossa cabeça vêm nos dizer que a única certeza é a incerteza absoluta.

ONYX está dividido em duas partes separadas no tempo, mas coladas no tempo. Apesar de independentes, recomenda-se que se assista à experiência total.