PT
O trabalho artístico de Luís Noronha da Costa (1942–2020) tem sido recuperado com regularidade ao longo dos anos, embora a sua obra cinematográfica seja pouco vista. Nesta sessão, propomos a revisitação de dois dos seus filmes mais emblemáticos, numa evidente relação entre a imagem em movimento e a figuração pictorial. Em O Construtor de Anjos (1979), obra atmosférica como num sonho gótico e romântico, as águas do batismo confundem-se com as da morte e de um tenebroso ritual religioso. Anos antes, com D. Jaime ou a Noite Portuguesa, Noronha da Costa penetra na “noite” portuguesa com a incandescência mágica e sensorial de um amor fou no fio da tragédia, e uma clara inspiração do romantismo alemão e britânico, e, no cinema em particular, no terror da Hammer Film, reconhecida influência.
Mais info
O trabalho artístico de Luís Noronha da Costa (1942–2020) tem sido recuperado com regularidade ao longo dos anos, embora a sua obra cinematográfica seja pouco vista. Nesta sessão, propomos a revisitação de dois dos seus filmes mais emblemáticos, numa evidente relação entre a imagem em movimento e a figuração pictorial. Em O Construtor de Anjos (1979), obra atmosférica como num sonho gótico e romântico, as águas do batismo confundem-se com as da morte e de um tenebroso ritual religioso. Anos antes, com D. Jaime ou a Noite Portuguesa, Noronha da Costa penetra na “noite” portuguesa com a incandescência mágica e sensorial de um amor fou no fio da tragédia, e uma clara inspiração do romantismo alemão e britânico, e, no cinema em particular, no terror da Hammer Film, reconhecida influência.
Partilhar
FB
X
WA
LINK
Relacionados
Da secção
Gratuito
Filme