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Noites no Pátio do Museu da UP: Almaaz
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Almaaz
Música da Grécia e da Turquia
Noites no Pátio do Museu da UP: Almaaz
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Os Almaaz estão em digressão por Portugal, e as Noites do Pátio do Museu podem assim beneficiar de uma apresentação deste excelente quinteto de música da Grécia e da Turquia. Na realidade, a área cultural que os Almaaz atingem até será um pouco mais vasta, uma vez que também incorporam temas dos Balcãs no seu repertório. Mas dizem eles sobre si próprios, de forma poética:

Almaaz são três mulheres, dois homens, um mar – o Mediterrâneo – que liga as suas origens, e um amor visceral pela música greco-turca.
No cruzamento da música do antigo Café Aman de Esmirna, da música cigana de Istambul e da música otomana, os Almaaz navegam como a alma humana no meio de uma tempestade. Interpretando temas que são por vezes festivos e tingidos de embriaguez, e outras vezes profundos e intensos, narrando histórias de amor impossível, os cinco músicos de Almaaz convidam o público a juntar-se a eles para se renderem às emoções vivas e universais que esta música exprime.

Os Almaaz são formados por Héléna Morag (violino e voz), Ezgi Sevgi Can (clarinete e voz), Mahdi M’Kinini (qanun), Loic Audry (ud) e Elâ Nuroglu, nas percussões (davul, darbouka e bendir) e voz. Se bem que este grupo de músicos esteja sediado em França, as suas origens são diversas, e vários deles beneficiaram da existência de um Departamento de Música Oriental no Conservatório de Genevilliers (nos arredores de Paris), onde estudaram. Mas também viajaram pelo Mediterrâneo, ou são mesmo naturais da Turquia, e aí foram orientados por mestres locais. Ouvindo-os, apercebemo-nos de que não só dominam completamente a música que os apaixona como a exprimem de forma absolutamente genuína.

E talvez esta música esteja um pouco mais próxima de nós do que aquilo que pensamos: não nos esqueçamos de que a diáspora sefardita levou muitos judeus ibéricos às costas da Grécia e da Anatólia, onde desenvolveram expressões culturais que se mantiveram até aos nossos dias. Héléna Morag é uma estudiosa dessas tradições, e talvez, numa ou outra música que ouviremos dos Almaaz, ainda ecoe a saudade do al-Andalus. Uma última palavra para elucidar que, para além dos instrumentos que conhecemos bem, como o violino e o clarinete, escutaremos o som do qanum (da família das cítaras, com várias cordas esticadas sobre uma caixa de ressonância) e do ud (o antecessor do nosso alaúde).

Dia 27 de julho, às 21h30. Concerto integrado nas Noites no Pátio do Museu.
A entrada é livre até ao limite da lotação.
Nota: a realização desta sessão ao ar livre está dependente das condições meteorológicas. Caso estas não sejam favoráveis, o evento poderá realizar-se no interior do edifício ou ser cancelado.
27
Jul
2024-07-27T21:30:00Z
2024-07-27T23:00:00Z
Museu de História Natural e da Ciência da Universidade do Porto
21:30

Gratuito

Campo dos Mártires da Pátria, 81

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Noites no Pátio do Museu da UP: Almaaz
Gratuito
Concerto
Os Almaaz estão em digressão por Portugal, e as Noites do Pátio do Museu podem assim beneficiar de uma apresentação deste excelente quinteto de música da Grécia e da Turquia. Na realidade, a área cultural que os Almaaz atingem até será um pouco mais vasta, uma vez que também incorporam temas dos Balcãs no seu repertório. Mas dizem eles sobre si próprios, de forma poética:

Almaaz são três mulheres, dois homens, um mar – o Mediterrâneo – que liga as suas origens, e um amor visceral pela música greco-turca.
No cruzamento da música do antigo Café Aman de Esmirna, da música cigana de Istambul e da música otomana, os Almaaz navegam como a alma humana no meio de uma tempestade. Interpretando temas que são por vezes festivos e tingidos de embriaguez, e outras vezes profundos e intensos, narrando histórias de amor impossível, os cinco músicos de Almaaz convidam o público a juntar-se a eles para se renderem às emoções vivas e universais que esta música exprime.

Os Almaaz são formados por Héléna Morag (violino e voz), Ezgi Sevgi Can (clarinete e voz), Mahdi M’Kinini (qanun), Loic Audry (ud) e Elâ Nuroglu, nas percussões (davul, darbouka e bendir) e voz. Se bem que este grupo de músicos esteja sediado em França, as suas origens são diversas, e vários deles beneficiaram da existência de um Departamento de Música Oriental no Conservatório de Genevilliers (nos arredores de Paris), onde estudaram. Mas também viajaram pelo Mediterrâneo, ou são mesmo naturais da Turquia, e aí foram orientados por mestres locais. Ouvindo-os, apercebemo-nos de que não só dominam completamente a música que os apaixona como a exprimem de forma absolutamente genuína.

E talvez esta música esteja um pouco mais próxima de nós do que aquilo que pensamos: não nos esqueçamos de que a diáspora sefardita levou muitos judeus ibéricos às costas da Grécia e da Anatólia, onde desenvolveram expressões culturais que se mantiveram até aos nossos dias. Héléna Morag é uma estudiosa dessas tradições, e talvez, numa ou outra música que ouviremos dos Almaaz, ainda ecoe a saudade do al-Andalus. Uma última palavra para elucidar que, para além dos instrumentos que conhecemos bem, como o violino e o clarinete, escutaremos o som do qanum (da família das cítaras, com várias cordas esticadas sobre uma caixa de ressonância) e do ud (o antecessor do nosso alaúde).

Dia 27 de julho, às 21h30. Concerto integrado nas Noites no Pátio do Museu.
A entrada é livre até ao limite da lotação.
Nota: a realização desta sessão ao ar livre está dependente das condições meteorológicas. Caso estas não sejam favoráveis, o evento poderá realizar-se no interior do edifício ou ser cancelado.

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