Era uma vez.. muitos pequenos ciborgues que alegravam a vida das meninas, permitindo-lhes imaginar todos os mundos, lugares e momentos possíveis que essas criaturas inanimadas poderiam materializar e viver. Há a Morgana: uma rapariga inteligente que acorda de manhã cedo à espera que os pais acordem, para fazer o que todas as crianças fazem (e quase nenhum adulto faz): brincar! Era uma vez… E há as Barbies: companheiras de brincadeira, companheiras de imaginação, parceiras de aventuras possíveis e impossíveis, que nesta situação absurda assumem todos os papéis que eu quiser… São as minhas amigas, os meus duplos, o meu público, os meus inimigos, as colheres para a minha Nutella, os meus superpoderes, as minhas balas… Um convite para imitar o que nos rodeia, analisar e depois seguir o nosso próprio caminho e experimentar. Aceitar os inputs externos para nos criarmos a nós próprios. Quebrar-se e consertar-se, sempre em frente, numa mudança contínua e infinita. Um jogo sobre o corpo e um corpo que joga: ruturas e reconstruções, desconstruções e ilusões. Um universo que ganha vida, transforma-se e transforma quem o encontra, tirando e dando algo, devolvendo vida a partes de nós esquecidas ou timidamente enferrujadas. Um convite para fazermos o que quisermos conosco e com o nosso corpo! - Morgana Morandi