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"Virgens & Bruxas" é um projeto colaborativo entre Margarida Paiva, residente em Oslo, e Anaïs Lalange, residente em Londres. Este ensaio fotográfico explora o papel das máscaras nos mitos e no folclore, em que tradicionalmente simbolizam divindades, espíritos e forças naturais. O projeto encontra-se em desenvolvimento e aborda quatro arquétipos femininos: a Virgem, a Mãe, a Bruxa e a Anciã.
No contexto contemporâneo, a máscara adquire uma nova dimensão como símbolo de ativismo, reforçando nossa ligação com o meio ambiente e as narrativas culturais associadas à natureza. Nesse contexto, as máscaras tornam-se uma ponte entre o mundano e o sobrenatural, associando-se às figuras das virgens e bruxas enquanto arquétipos de poder, mistério e conexão com a natureza. Assim, o projeto reinterpreta as máscaras como símbolos contemporâneos de ativismo, conferindo-lhes um papel renovado de resistência e de ligação ambiental.
A exposição inclui também o vídeo "Soul Blindness" (2019), de Margarida Paiva. Inspirado em antigas crenças animistas, que atribuem uma essência espiritual distinta a plantas, animais e lugares, o filme destaca a nossa crescente incapacidade de reconhecer que as outras criaturas são seres conscientes, assim como nós.
Exposição patente de 11 de janeiro a 1 de março de 2025 no MIRA FORUM
Quarta-feira a sábado, das 15h às 19h.
NOTA BIOGRÁFICA
Margarida Paiva nasceu em Coimbra em 1975 e reside atualmente em Oslo.
Estudou Artes Plásticas na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto e recebeu o Mestrado na Academia Nacional das Artes em Oslo em 2007. Expõe regularmente desde meados dos anos 2000. Alguns dos seus filmes foram premiados em festivais internacionais, inclusive FUSO 2019 Festival Internacional de Vídeo Arte em Lisboa. Das suas exposições individuais destacam-se Erase, Muratcentoventidue Contemporary Art Gallery, Bari (2010); Every Story Is Imperfect, Oslo Intercultural Museum (2012); Traversings, Espaço MIRA,
Porto (2018); I Am The Forest, Fotografiens Hus, Oslo (2022).
Anaïs Lalange estudou Teatro e Filosofia na Universidade de Caen, concluindo o curso em Teatro após um intercâmbio na Queen Mary University of London em 2010. Com formação em teatro físico, dança, música e artes marciais, começou a criar máscaras feitas à mão em 2014, após vários anos de treino e atuação como lutadora profissional. Anaïs cria máscaras para artistas de todo o Reino Unido e além, encenando-as em cenários surrealistas que fotografa. https://www.instagram.com/aclalange/
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"Virgens & Bruxas" é um projeto colaborativo entre Margarida Paiva, residente em Oslo, e Anaïs Lalange, residente em Londres. Este ensaio fotográfico explora o papel das máscaras nos mitos e no folclore, em que tradicionalmente simbolizam divindades, espíritos e forças naturais. O projeto encontra-se em desenvolvimento e aborda quatro arquétipos femininos: a Virgem, a Mãe, a Bruxa e a Anciã.
No contexto contemporâneo, a máscara adquire uma nova dimensão como símbolo de ativismo, reforçando nossa ligação com o meio ambiente e as narrativas culturais associadas à natureza. Nesse contexto, as máscaras tornam-se uma ponte entre o mundano e o sobrenatural, associando-se às figuras das virgens e bruxas enquanto arquétipos de poder, mistério e conexão com a natureza. Assim, o projeto reinterpreta as máscaras como símbolos contemporâneos de ativismo, conferindo-lhes um papel renovado de resistência e de ligação ambiental.
A exposição inclui também o vídeo "Soul Blindness" (2019), de Margarida Paiva. Inspirado em antigas crenças animistas, que atribuem uma essência espiritual distinta a plantas, animais e lugares, o filme destaca a nossa crescente incapacidade de reconhecer que as outras criaturas são seres conscientes, assim como nós.
Exposição patente de 11 de janeiro a 1 de março de 2025 no MIRA FORUM
Quarta-feira a sábado, das 15h às 19h.
NOTA BIOGRÁFICA
Margarida Paiva nasceu em Coimbra em 1975 e reside atualmente em Oslo.
Estudou Artes Plásticas na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto e recebeu o Mestrado na Academia Nacional das Artes em Oslo em 2007. Expõe regularmente desde meados dos anos 2000. Alguns dos seus filmes foram premiados em festivais internacionais, inclusive FUSO 2019 Festival Internacional de Vídeo Arte em Lisboa. Das suas exposições individuais destacam-se Erase, Muratcentoventidue Contemporary Art Gallery, Bari (2010); Every Story Is Imperfect, Oslo Intercultural Museum (2012); Traversings, Espaço MIRA,
Porto (2018); I Am The Forest, Fotografiens Hus, Oslo (2022).
Anaïs Lalange estudou Teatro e Filosofia na Universidade de Caen, concluindo o curso em Teatro após um intercâmbio na Queen Mary University of London em 2010. Com formação em teatro físico, dança, música e artes marciais, começou a criar máscaras feitas à mão em 2014, após vários anos de treino e atuação como lutadora profissional. Anaïs cria máscaras para artistas de todo o Reino Unido e além, encenando-as em cenários surrealistas que fotografa. https://www.instagram.com/aclalange/
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