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Cineasta e artista uzbeque que explora a complexa cultura da Ásia Central, Saodat Ismailova é autora de uma obra inspirada por mitos, rituais e histórias orais, frequentemente protagonizados por mulheres, revelando sistemas de conhecimento esquecidos pela modernidade globalizada.
O seu filme Melted into the Sun — apresentado no Batalha em formato de instalação — é uma jornada visual centrada em Al-Muqanna, um tintureiro que se tornou um agitador espiritual e político no sul da Ásia Central no século VIII, que especula sobre os ecos culturais e políticos das suas ideias revolucionárias. O legado de Al-Muqanna, que pode ser descrito atualmente como “proto-socialista”, foi apropriado pela máquina de propaganda soviética regional como um exemplo heroico de luta pela partilha comunitária da propriedade e da riqueza. Adotando uma compreensão cíclica da história e do conhecimento, em que os significados são instáveis e constantemente reformulados, a artista reimaginou o discurso de Al-Muqanna, convidando o poeta uzbeque Jontemir Jondor a encarnar uma versão moderna do líder carismático.
Comissariado e produzido pela Fondazione In Between Art Film e co-produzido pelo Batalha Centro de Cinema, Melted into the Sun integrou a exposição coletiva Nebula, apresentada durante a Bienal de Artes de Veneza de 2024.
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Cineasta e artista uzbeque que explora a complexa cultura da Ásia Central, Saodat Ismailova é autora de uma obra inspirada por mitos, rituais e histórias orais, frequentemente protagonizados por mulheres, revelando sistemas de conhecimento esquecidos pela modernidade globalizada.
O seu filme Melted into the Sun — apresentado no Batalha em formato de instalação — é uma jornada visual centrada em Al-Muqanna, um tintureiro que se tornou um agitador espiritual e político no sul da Ásia Central no século VIII, que especula sobre os ecos culturais e políticos das suas ideias revolucionárias. O legado de Al-Muqanna, que pode ser descrito atualmente como “proto-socialista”, foi apropriado pela máquina de propaganda soviética regional como um exemplo heroico de luta pela partilha comunitária da propriedade e da riqueza. Adotando uma compreensão cíclica da história e do conhecimento, em que os significados são instáveis e constantemente reformulados, a artista reimaginou o discurso de Al-Muqanna, convidando o poeta uzbeque Jontemir Jondor a encarnar uma versão moderna do líder carismático.
Comissariado e produzido pela Fondazione In Between Art Film e co-produzido pelo Batalha Centro de Cinema, Melted into the Sun integrou a exposição coletiva Nebula, apresentada durante a Bienal de Artes de Veneza de 2024.
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