Martina Filjak já tinha ganho o 1º prémio dos concursos internacionais Maria Canals, em Barcelona, e Viotti, em Vercelli, quando conquistou a medalha de ouro e os prémios especiais do júri no Concurso de Cleveland, nos Estados Unidos da América. Iniciou imediatamente uma carreira internacional que a tem levado aos mais prestigiados palcos do mundo e a ser convidada regular de grandes orquestras. Os seus programas são sempre meticulosamente pensados e extremamente variados, incluindo um vasto repertório que se estende dos cravistas do Barroco aos virtuosos do Romantismo e aos grandes compositores do século XX. No seu recital de estreia em Portugal, Martina Filjak estabelece mesmo uma interessante ligação entre o Romantismo e o Renascimento ao incluir o Miserere, segundo Palestrina de Franz Liszt, compositor que preenche a segunda parte do recital com obras muito célebres. A pianista apresenta-se na mesma semana como solista com a Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música.