Duas pessoas, num espaço amplo e sacralizado por elas mesmas, partilhado com o público. Karpex parte do conceito de limpeza, servindo-se do mesmo para se instalar num contexto que permita abordar uma série de questões ligadas à prática de limpar: fazer desaparecer, omitir, mentir, camuflar e manipular; mas também resistir, aceitar a falha e conviver com ela. Quais os movimentos que podemos identificar num corpo que limpa? Qual o potencial coreográfico de cadências praticadas por um corpo que se esforça para eliminar vestígios de uma substância suja? — Guilherme de Sousa & Pedro Azevedo