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Uma exposição com curadoria de Nuno Coelho com obras de Barbara Neves Alves & António Ramalho, Dori Nigro & Paulo Pinto, Francisca Calisto, Ivo Tavares, João Ana e Paulo Moreira & Thaís Freire de Andrade.
Joaquim Ferreira dos Santos (Porto, 1782) saiu de uma situação humilde para enriquecer com o tráfico transatlântico de pessoas escravizadas no Brasil. Regressado a Portugal, em 1832, investiu em negócios e apoiou o liberalismo, ganhando o título de Conde de Ferreira. Após a sua morte, em 1866, o seu testamento destinou fundos para projetos sociais, incluindo a construção do primeiro hospital para saúde mental em Portugal (Hospital Conde de Ferreira) e da primeira rede escolar primária no país (120 Escolas Conde de Ferreira). No entanto, a origem da sua fortuna é do desconhecimento geral da sociedade beneficiária. Ao referir-se a esta figura histórica pelo seu nome próprio, simbolicamente destronando-o do pedestal e destituindo-o do título, esta exposição pretende indagar e problematizar este homem, o seu legado e o que representa hoje, convocando profissionais das artes visuais e performativas, arquitetura e design. Complementada por um programa paralelo, a exposição pretende criar espaço para uma urgente e necessária reflexão coletiva sobre o passado e presente da sociedade portuguesa.
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Uma exposição com curadoria de Nuno Coelho com obras de Barbara Neves Alves & António Ramalho, Dori Nigro & Paulo Pinto, Francisca Calisto, Ivo Tavares, João Ana e Paulo Moreira & Thaís Freire de Andrade.
Joaquim Ferreira dos Santos (Porto, 1782) saiu de uma situação humilde para enriquecer com o tráfico transatlântico de pessoas escravizadas no Brasil. Regressado a Portugal, em 1832, investiu em negócios e apoiou o liberalismo, ganhando o título de Conde de Ferreira. Após a sua morte, em 1866, o seu testamento destinou fundos para projetos sociais, incluindo a construção do primeiro hospital para saúde mental em Portugal (Hospital Conde de Ferreira) e da primeira rede escolar primária no país (120 Escolas Conde de Ferreira). No entanto, a origem da sua fortuna é do desconhecimento geral da sociedade beneficiária. Ao referir-se a esta figura histórica pelo seu nome próprio, simbolicamente destronando-o do pedestal e destituindo-o do título, esta exposição pretende indagar e problematizar este homem, o seu legado e o que representa hoje, convocando profissionais das artes visuais e performativas, arquitetura e design. Complementada por um programa paralelo, a exposição pretende criar espaço para uma urgente e necessária reflexão coletiva sobre o passado e presente da sociedade portuguesa.
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