Grandes braços em grandes colinas que a ninguém abraçam, cresce-lhe a boca mas não nos crescem os ouvidos para a que a possamos ouvir: O ser amoroso é, segundo Roland Barthes, o ser que fala diante do ser amado, sobre o seu amado “liberta-o, alimenta-o, ramifica-o fá-lo explodir (a linguagem tem prazer em tocar-se a si própria)” e é na explosão do ser amado que encontramos a intervenção anti-amorosa.
A “Intervenção cirúrgica anti-amorosa” é o lugar de repensar o retrato (a imagem) do ser que já explodiu do ser amoroso e agora figura, representa, a partir do seu amor, que corre em grandes estacas, em que os braços lhe crescem e fogem: multiplica-se o ser amoroso para que o possamos curar. Num processo alquímico desdobra-se o sentido do ser para que se possa tocar nele mesmo. Pousou-me a mão e agora acena.
Grandes braços em grandes colinas que a ninguém abraçam, cresce-lhe a boca mas não nos crescem os ouvidos para a que a possamos ouvir: O ser amoroso é, segundo Roland Barthes, o ser que fala diante do ser amado, sobre o seu amado “liberta-o, alimenta-o, ramifica-o fá-lo explodir (a linguagem tem prazer em tocar-se a si própria)” e é na explosão do ser amado que encontramos a intervenção anti-amorosa.
A “Intervenção cirúrgica anti-amorosa” é o lugar de repensar o retrato (a imagem) do ser que já explodiu do ser amoroso e agora figura, representa, a partir do seu amor, que corre em grandes estacas, em que os braços lhe crescem e fogem: multiplica-se o ser amoroso para que o possamos curar. Num processo alquímico desdobra-se o sentido do ser para que se possa tocar nele mesmo. Pousou-me a mão e agora acena.