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"Um olho verde outro azul emerge do cenário mutável de Campanhã, onde antigas infraestruturas industriais abandonadas estão a ser apagadas e reaproveitadas para empreendimentos imobiliários de luxo. Através de uma abordagem experimental à imagem, o projeto questiona quem e o que pode habitar estes espaços de transição?
Recolhi plantas das ruínas de antigas fábricas têxteis e dos terrenos em redor da antiga central elétrica para criar um herbário do antropoceno, utilizando processos fotográficos solares, como cianotipias e fitogramas. (...) Em colaboração com agentes algorítmicos, gerei bio-imagens que funcionam como uma extensão especulativa desta pesquisa. as informações recolhidas foram codificadas em prompts para gerar novas imagens, ampliando a leitura do território através de processos de inteligência artificial. Estas imagens serviram também como base para o desenvolvimento de novos têxteis, produzidos em fábricas de impressão digital, criando uma nova camada de materialidade e circulação para os vestígios de Campanhã.
(...) Talvez este projeto seja, também, sobre a escuta do visível, sobre a possibilidade de perceber o que já não soa, mas ainda vibra. Sobre um arquivo que não se fecha no silêncio, mas que continua a gerar novas frequências—como as ruínas, que nunca são vazias, mas habitadas por histórias, ecossistemas e resistências que se recusam a desaparecer."
— Paula Roush
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"Um olho verde outro azul emerge do cenário mutável de Campanhã, onde antigas infraestruturas industriais abandonadas estão a ser apagadas e reaproveitadas para empreendimentos imobiliários de luxo. Através de uma abordagem experimental à imagem, o projeto questiona quem e o que pode habitar estes espaços de transição?
Recolhi plantas das ruínas de antigas fábricas têxteis e dos terrenos em redor da antiga central elétrica para criar um herbário do antropoceno, utilizando processos fotográficos solares, como cianotipias e fitogramas. (...) Em colaboração com agentes algorítmicos, gerei bio-imagens que funcionam como uma extensão especulativa desta pesquisa. as informações recolhidas foram codificadas em prompts para gerar novas imagens, ampliando a leitura do território através de processos de inteligência artificial. Estas imagens serviram também como base para o desenvolvimento de novos têxteis, produzidos em fábricas de impressão digital, criando uma nova camada de materialidade e circulação para os vestígios de Campanhã.
(...) Talvez este projeto seja, também, sobre a escuta do visível, sobre a possibilidade de perceber o que já não soa, mas ainda vibra. Sobre um arquivo que não se fecha no silêncio, mas que continua a gerar novas frequências—como as ruínas, que nunca são vazias, mas habitadas por histórias, ecossistemas e resistências que se recusam a desaparecer."
— Paula Roush
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