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Toda a presença deixa um rasto no espaço. Neste último, enquanto lugar ou não-lugar, o humano pode existir em anonimato. É, justamente, isso que se explora, a presença humana, sem corpo Físico que a identifique. Pois, do mesmo modo que não existe o não-lugar sem o lugar, na medida em que um reside no outro ou por relação ao outro, a presença encontra-se, também, na ausência.
Mas o espaço é também o plástico, da construção artística, sendo a partir daí, do reconhecimento da infinita extensão do espacial e da vasta natureza do que é rasto, que emerge a presente exposição. Numa composição a partir de diversas obras, que se desdobra ao longo da galeria, cruzam-se espaços e rastos, contínua e ininterruptamente, ora se completando, ora se confrontando.
Encontram-se e percorrem-se diferentes dimensões. O humano em volumetria, por Isaque Pinheiro, o escultórico que emerge do desenho, com Diogo Pimentão, em confronto com a materialidade do cobre, de Marisa Ferreira. O arquitetónico brutalista e o industrial, capturados por Inês d’Orey, e a permeabilidade da percepção da arquitetura contemporânea, exposta por Roland Fischer, ambos contrastando com o arqueológico, convocado por Maria Trabulo. Dos gestos de Teresa TAF, que exploram em profundidade a matéria e a luz, às impressões em papel, posteriormente manipuladas por Mafalda Santos. Entre diferentes campos experimentais, o da imagem por meio de mecanismos de captura e representação esferográfica, em Noé Sendas, e o do corpo, da memória e do afeto, em Vasco Araújo.
Desde modo, pela articulação de diversas práticas artísticas, a exposição ergue-se entre corpo e matéria, interior e exterior, artista e objeto artístico, com criações tão díspares e distantes quanto contíguas. Porque, do mesmo modo que tudo o que o humano cria é espaço e vestígio, a própria obra de arte é também o rasto, o rasto do artista.
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Toda a presença deixa um rasto no espaço. Neste último, enquanto lugar ou não-lugar, o humano pode existir em anonimato. É, justamente, isso que se explora, a presença humana, sem corpo Físico que a identifique. Pois, do mesmo modo que não existe o não-lugar sem o lugar, na medida em que um reside no outro ou por relação ao outro, a presença encontra-se, também, na ausência.
Mas o espaço é também o plástico, da construção artística, sendo a partir daí, do reconhecimento da infinita extensão do espacial e da vasta natureza do que é rasto, que emerge a presente exposição. Numa composição a partir de diversas obras, que se desdobra ao longo da galeria, cruzam-se espaços e rastos, contínua e ininterruptamente, ora se completando, ora se confrontando.
Encontram-se e percorrem-se diferentes dimensões. O humano em volumetria, por Isaque Pinheiro, o escultórico que emerge do desenho, com Diogo Pimentão, em confronto com a materialidade do cobre, de Marisa Ferreira. O arquitetónico brutalista e o industrial, capturados por Inês d’Orey, e a permeabilidade da percepção da arquitetura contemporânea, exposta por Roland Fischer, ambos contrastando com o arqueológico, convocado por Maria Trabulo. Dos gestos de Teresa TAF, que exploram em profundidade a matéria e a luz, às impressões em papel, posteriormente manipuladas por Mafalda Santos. Entre diferentes campos experimentais, o da imagem por meio de mecanismos de captura e representação esferográfica, em Noé Sendas, e o do corpo, da memória e do afeto, em Vasco Araújo.
Desde modo, pela articulação de diversas práticas artísticas, a exposição ergue-se entre corpo e matéria, interior e exterior, artista e objeto artístico, com criações tão díspares e distantes quanto contíguas. Porque, do mesmo modo que tudo o que o humano cria é espaço e vestígio, a própria obra de arte é também o rasto, o rasto do artista.
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