Na sua primeira exposição em Portugal, a artista francesa Pauline Curnier Jardin evoca a imagem de um circo itinerante que chega à cidade. Inspirando-se na ostentação religiosa, nos rituais populares e na estética das subculturas para desafiar as estruturas tradicionais do poder e do desejo, o projeto canaliza a energia anárquica do carnaval — rituais de inversão, um abraço ao excesso e a capacidade de desestabilizar a ordem social.