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Existem caminhos infinitos, retas longas que se traduzem em percursos demorados de esperas infindáveis. A espera está sempre implícita no processo de começo e na duração pós-início, sendo a durabilidade consequência da necessidade que temos do tempo e do lugar do corpo nesse tempo: como é que o ocupamos? Como é que concretizamos a necessidade de habitar um caminho? Em Durarei por Paz e Nunca por Mal, Mélanie Ferreira e Daniel Matos desenham um dispositivo onde o público é convidado a estar perto e a esperar um caminho contemplativo a partir de cima, onde a solidão e a força são o centro de um processo de trabalho que constrói possibilidades de imagens ou a sua ausência por completo, sem nunca abandonar o corpo, o espaço e o futuro. Propõe-se um caminho de espera individual por alguma coisa que será sempre melhor partilhada. — Mélanie Ferreira & Daniel Matos
O projeto Dependência Aberta, de Mélanie Ferreira, consiste em escolher criadores com os quais tem vontade de passar tempo de pesquisa e criação, num formato de maior proximidade, ao mesmo tempo que inverte o formato de serem os criadores a escolher os intérpretes. Estes convites de colaboração aparecem porque Mélanie Ferreira acredita que o ato criativo tem de ser verdadeiro, inteligente, intenso e promissor e não sendo capaz de o assumir sozinha, decide fazer o seu corpo sobreviver pela cabeça de outrem. Há assim o assumir de uma dependência e uma necessidade de um coaching para que a existência deste corpo performativo possa ter ainda mais significado e atinga um estado mais puro; sem que para isto, a dependência tenha de ser fechada no outro. É antes uma dependência aberta, onde ambos os corpos se neutralizam, confluem e renovam. Assim sendo, estar num processo de criação de um solo é assumir que “continuo a perder-me no meu corpo, para que o reconfigurar seja necessário e preciso, para que o voltar seja a novidade e o constante presente.”.
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Existem caminhos infinitos, retas longas que se traduzem em percursos demorados de esperas infindáveis. A espera está sempre implícita no processo de começo e na duração pós-início, sendo a durabilidade consequência da necessidade que temos do tempo e do lugar do corpo nesse tempo: como é que o ocupamos? Como é que concretizamos a necessidade de habitar um caminho? Em Durarei por Paz e Nunca por Mal, Mélanie Ferreira e Daniel Matos desenham um dispositivo onde o público é convidado a estar perto e a esperar um caminho contemplativo a partir de cima, onde a solidão e a força são o centro de um processo de trabalho que constrói possibilidades de imagens ou a sua ausência por completo, sem nunca abandonar o corpo, o espaço e o futuro. Propõe-se um caminho de espera individual por alguma coisa que será sempre melhor partilhada. — Mélanie Ferreira & Daniel Matos
O projeto Dependência Aberta, de Mélanie Ferreira, consiste em escolher criadores com os quais tem vontade de passar tempo de pesquisa e criação, num formato de maior proximidade, ao mesmo tempo que inverte o formato de serem os criadores a escolher os intérpretes. Estes convites de colaboração aparecem porque Mélanie Ferreira acredita que o ato criativo tem de ser verdadeiro, inteligente, intenso e promissor e não sendo capaz de o assumir sozinha, decide fazer o seu corpo sobreviver pela cabeça de outrem. Há assim o assumir de uma dependência e uma necessidade de um coaching para que a existência deste corpo performativo possa ter ainda mais significado e atinga um estado mais puro; sem que para isto, a dependência tenha de ser fechada no outro. É antes uma dependência aberta, onde ambos os corpos se neutralizam, confluem e renovam. Assim sendo, estar num processo de criação de um solo é assumir que “continuo a perder-me no meu corpo, para que o reconfigurar seja necessário e preciso, para que o voltar seja a novidade e o constante presente.”.
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