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Era uma vez a história do menino Baltazar. Era uma vez? Não, é outra vez. É outra vez a história de Baltazar, o menino mudo, mas não surdo, que cresce numa terra perdida de um “país pequeno e triste”, rodeado de silêncio por todos os lados. Esse país chama-se Portugal e a terra perdida pode ser qualquer uma onde, naquele tempo, “viver mal era normal”. Mais de uma década após as primeiras apresentações no Teatro São João, e nos 50 anos da Revolução de Abril, é urgente voltar a Dura Dita Dura. Neste espetáculo de marionetas para todas as idades, escrito por Regina Guimarães e encenado por Igor Gandra, somos reconduzidos à atmosfera de terror que reinou durante meio século num país onde as paredes tinham ouvidos e não havia “clemência para o pecado da desobediência”. Quanto ao menino, “nunca abria a boca para se queixar”. Mas nenhuma história acaba como começa e este é o momento de Baltazar erguer de novo a sua voz. Somos todos ouvidos.
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Era uma vez a história do menino Baltazar. Era uma vez? Não, é outra vez. É outra vez a história de Baltazar, o menino mudo, mas não surdo, que cresce numa terra perdida de um “país pequeno e triste”, rodeado de silêncio por todos os lados. Esse país chama-se Portugal e a terra perdida pode ser qualquer uma onde, naquele tempo, “viver mal era normal”. Mais de uma década após as primeiras apresentações no Teatro São João, e nos 50 anos da Revolução de Abril, é urgente voltar a Dura Dita Dura. Neste espetáculo de marionetas para todas as idades, escrito por Regina Guimarães e encenado por Igor Gandra, somos reconduzidos à atmosfera de terror que reinou durante meio século num país onde as paredes tinham ouvidos e não havia “clemência para o pecado da desobediência”. Quanto ao menino, “nunca abria a boca para se queixar”. Mas nenhuma história acaba como começa e este é o momento de Baltazar erguer de novo a sua voz. Somos todos ouvidos.
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