"Da Paisagem ao Mapa – Capítulo I", exposição individual de Mafalda Santos, inaugura um ciclo de exposições individuais comissariado pela própria artista, no qual são realizados convites diretos a curadores. Este projeto assume como objetivo uma reflexão crítica e aprofundada sobre o percurso artístico desenvolvido pela artista ao longo das últimas duas décadas. Neste primeiro momento, a artista reúne 11 pinturas a acrílico sobre tela, realizadas em cinco períodos distintos. Estas obras exploram a realidade da pintura através da abstração geométrica, na qual se destacam elementos como a linha e formas simples – o círculo, o quadrado e o retângulo – integrados numa dinâmica de variações cromáticas que oscilam entre a presença e a ausência de cor. Este diálogo entre elementos pictóricos distintos converge para a construção de novas realidades que, simultaneamente, refletem e reconfiguram o real, promovendo uma pluralidade de leituras que remetem para a complexidade do mundo contemporâneo. As obras apresentadas situam-se num território pictórico ambíguo, que se inscreve entre a prática da pintura e a infografia, convocando referências visuais como a pixelização e os códigos visuais contemporâneos. Esta ambivalência permite uma multiplicidade de interpretações, movendo-se entre escalas micro e macro e configurando zonas de luz e sombra, de visibilidade e invisibilidade, de legibilidade e ilegibilidade. Assim, as pinturas propõem ao espectador uma experiência visual e conceptual multifacetada, sustentada pela riqueza e densidade dos seus significados.
"Da Paisagem ao Mapa – Capítulo I", exposição individual de Mafalda Santos, inaugura um ciclo de exposições individuais comissariado pela própria artista, no qual são realizados convites diretos a curadores. Este projeto assume como objetivo uma reflexão crítica e aprofundada sobre o percurso artístico desenvolvido pela artista ao longo das últimas duas décadas. Neste primeiro momento, a artista reúne 11 pinturas a acrílico sobre tela, realizadas em cinco períodos distintos. Estas obras exploram a realidade da pintura através da abstração geométrica, na qual se destacam elementos como a linha e formas simples – o círculo, o quadrado e o retângulo – integrados numa dinâmica de variações cromáticas que oscilam entre a presença e a ausência de cor. Este diálogo entre elementos pictóricos distintos converge para a construção de novas realidades que, simultaneamente, refletem e reconfiguram o real, promovendo uma pluralidade de leituras que remetem para a complexidade do mundo contemporâneo. As obras apresentadas situam-se num território pictórico ambíguo, que se inscreve entre a prática da pintura e a infografia, convocando referências visuais como a pixelização e os códigos visuais contemporâneos. Esta ambivalência permite uma multiplicidade de interpretações, movendo-se entre escalas micro e macro e configurando zonas de luz e sombra, de visibilidade e invisibilidade, de legibilidade e ilegibilidade. Assim, as pinturas propõem ao espectador uma experiência visual e conceptual multifacetada, sustentada pela riqueza e densidade dos seus significados.