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A Cooperativa Árvore recebe a exposição do pintor Luís Delgado “Pal K Lê”.
O Pal K Lê
“Utilizando a escrita/ linguagem fonética de forma humorada, pronunciaremos “Pal K lê” quando nos referimos ao pintor Paul Klee, que nos seus escritos diz que “a arte não reproduz o visível, a arte torna visível”. Dos catálogos das exposições que fiz retiro interpretações da minha obra: Em 1994, o professor Rocha de Sousa escrevia no catálogo da exposição na Cooperativa Árvore, “que na minha pintura eu ordenava uma série de personagens cujo rosto se confunde sucessivamente com a máscara e esta com arquétipos ou mitos da nossa cultura”. Concluía que a minha pintura “apostava na clareza da formulação plástica, cujo sentido específico antecede, e bem, pela densidade humana e cultural das evocações”. Em 1996, Maria João Fernandes referia no catálogo da exposição “Braqueanas”, na S.N.B.A. em Lisboa, “que existia uma subversão controlada barroca segundo esquemas de contemporânea lógica, ao nível formal e poético”. Em 2000, a professora Cristina Azevedo Tavares referia, no catálogo da exposição “marear”, na S.N.B.A., “que da leitura individual de cada quadro, encontramos um mundo riquíssimo de alusões, ausências sentidas, em que a palavra escrita reenvia para um outro universo visual, e tal como aconteceu no cubismo, onde o sarcasmo do trompe-l’oeil se assume perversamente como alternativa dos processos narrativos”. Nesse mesmo ano na revista “Sul”, o poeta José Carlos Barros dizia: “onde nos leva a infância quando crescemos a caminho da morte com um sorriso nos lábios e uma palmeira em papel e estanho junto ao coração”. Em 2001, Fernando Azevedo, para a exposição ”Zanzibar 2000 e tal”, realizada na galeria Esteta no Porto referia que a minha pintura “surge rica de ancoramento numa antiga e próxima tradição pictural, que na sua depuração parece situar-se precisamente fora disso”. Em 2018, no catálogo da exposição “Homem perpendicular como qualquer outro”, no Museu Amadeo de Souza Cardoso em Amarante, o professor António Cardoso escreveu que a minha obra “partia de um código restrito, quase arquetípico partindo para sucessivas associações e mutações”. Arrisco dizer, que em todos estes textos é evidente o que queria dizer Paul Klee com: “A arte torna visível”. — Luis Delgado
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A Cooperativa Árvore recebe a exposição do pintor Luís Delgado “Pal K Lê”.
O Pal K Lê
“Utilizando a escrita/ linguagem fonética de forma humorada, pronunciaremos “Pal K lê” quando nos referimos ao pintor Paul Klee, que nos seus escritos diz que “a arte não reproduz o visível, a arte torna visível”. Dos catálogos das exposições que fiz retiro interpretações da minha obra: Em 1994, o professor Rocha de Sousa escrevia no catálogo da exposição na Cooperativa Árvore, “que na minha pintura eu ordenava uma série de personagens cujo rosto se confunde sucessivamente com a máscara e esta com arquétipos ou mitos da nossa cultura”. Concluía que a minha pintura “apostava na clareza da formulação plástica, cujo sentido específico antecede, e bem, pela densidade humana e cultural das evocações”. Em 1996, Maria João Fernandes referia no catálogo da exposição “Braqueanas”, na S.N.B.A. em Lisboa, “que existia uma subversão controlada barroca segundo esquemas de contemporânea lógica, ao nível formal e poético”. Em 2000, a professora Cristina Azevedo Tavares referia, no catálogo da exposição “marear”, na S.N.B.A., “que da leitura individual de cada quadro, encontramos um mundo riquíssimo de alusões, ausências sentidas, em que a palavra escrita reenvia para um outro universo visual, e tal como aconteceu no cubismo, onde o sarcasmo do trompe-l’oeil se assume perversamente como alternativa dos processos narrativos”. Nesse mesmo ano na revista “Sul”, o poeta José Carlos Barros dizia: “onde nos leva a infância quando crescemos a caminho da morte com um sorriso nos lábios e uma palmeira em papel e estanho junto ao coração”. Em 2001, Fernando Azevedo, para a exposição ”Zanzibar 2000 e tal”, realizada na galeria Esteta no Porto referia que a minha pintura “surge rica de ancoramento numa antiga e próxima tradição pictural, que na sua depuração parece situar-se precisamente fora disso”. Em 2018, no catálogo da exposição “Homem perpendicular como qualquer outro”, no Museu Amadeo de Souza Cardoso em Amarante, o professor António Cardoso escreveu que a minha obra “partia de um código restrito, quase arquetípico partindo para sucessivas associações e mutações”. Arrisco dizer, que em todos estes textos é evidente o que queria dizer Paul Klee com: “A arte torna visível”. — Luis Delgado
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