Laura Cocks é uma flautista com “febrile instrumental prowess” (The New York Times), que trabalha em uma ampla variedade de ambientes como intérprete de música experimental e “cria obras intrincadas e fascinantes que têm uma fisicalidade visceral” (Foxy Digital). Laura é diretora executiva e flautista do conjunto TAK, “um dos conjuntos mais proeminentes dos Estados Unidos praticando música verdadeiramente experimental” (I Care If You Listen), com quem Laura faz músicas “que combinam a clareza cristalina com a turbulência desorientadora do um vórtice sônico” (WIRE Magazine). Eles também são membros do Talea Ensemble, conhecidos por sua “fluidez surpreendente”, “lucidez convincente” e “controle preciso” (o New York Times). Como solista, improvisador e músico de câmara, eles se apresentaram com músicos como DoYeon Kim, Shara Lunon, Timothy Angulo, Luke Stewart, Wendy Eisenberg, Lester St. Louis, Brandon Lopez e Madison Greenstone, o International Contemporary Ensemble, Sun Ra Arkestra, Wet Ink Ensemble, e muitos outros em Nova York e no exterior. Seu recente álbum solo, Field Anatomys (Carrier Records), apontado como um dos dez melhores lançamentos experimentais do ano da Stereogum, ficou entre os dez melhores lançamentos de “Classical Crossover” da Billboard e foi elogiado por seu “fisicalidade sobre-humana” e “paciência disciplinada” (Bandcamp Melhor Lançamento Contemporâneo e Lançamento Experimental). Eles estudaram com Michel Debost, William Bennett, Kate Hill, Kathleen Chastain e Tara Helen O’Connor no Conservatório Oberlin, na Royal Academy of Music (Londres), na Manhattan School of Music e no The Graduate Center.

Ian Duclos
Músico, artista interdisciplinar e investigador a viver e trabalhar entre Lima, Peru, e Porto, Portugal. A sua prática baseia-se na experimentação e improvisação através do uso de tecnologias digitais, envolvendo frequentemente operações aleatórias, práticas de remistura e co-criação humano-computador. Tem tocado e exposto internacionalmente, colaborando com um amplo número de artistas e instituições.

Amoleto Apotropaico
Duo originário de Santa Maria da Feira e sediado no Porto, António Feiteira (percussão) e Francisco Oliveira (guitarra e eletrónica) cruzam-se na música definitiva – rituais oraculares que se fazem conduzir pelas rotas ininteligíveis da vertigem e do delírio, concêntricas apenas numa deliberada espiritualidade. Focam-se na ideia da memória coletiva através da reinterpretação de motivos folclóricos.