O Centro Histórico do Porto está em festa durante três dias: há concertos, exposições e conferências, oficinas e mercados, visitas livres e guiadas, caminhadas e animação de rua, e muitas iniciativas dirigidas às famílias e ao público mais jovem, para celebrar o Dia Nacional dos Centros Históricos, que se assinala no calendário a 28 de março. 

Os edifícios históricos, igrejas e museus abrem portas ao público com várias atividades, estando também previstos eventos no espaço público para todas as idades e gostos. Destaque para o concerto de abertura destas celebrações pelo fadista Ricardo Ribeiro no dia 28 de março, às 19h00, na Praça de Parada Leitão, uma iniciativa da Ágora, e que assinala o centenário do nascimento do músico Carlos Paredes.

Às celebrações do Dia Nacional dos Centros Históricos juntam-se, ainda, as comemorações dos 200 anos do nascimento do escritor Camilo Castelo Branco e dos 123 anos do nascimento do Duque da Ribeira, que foi barqueiro, estivador, marinheiro e ator. Será, também, recordado o “Desastre da Ponte das Barcas”: A 29 de março de 1809, o Centro Histórico do Porto encheu-se de gente que corria, desenfreadamente, ruas abaixo, até à Ribeira, para fugir da investida que acontecia sobre a cidade por parte das tropas napoleónicas, comandadas pelo Marechal Soult, durante as II Invasões Francesas. Nessa fuga, milhares de pessoas dirigiram-se à Ponte das Barcas que colapsou e deu origem a uma das maiores tragédias da cidade. — G.M.

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