Um domingo na companhia da música genial de Maurice Ravel e de danças contrastantes. Uma serenata cantada ao amanhecer transporta-nos para o lado mais pitoresco de Espanha ao som de castanholas, numa obra que conta uma história plena de humor. Sendo uma das peças mais conhecidas do repertório pianístico, a Pavana para uma infanta defunta é ainda mais sedutora na sua versão orquestral. Quanto a La Valse, o próprio Ravel descreveu esta sua homenagem a Johann Strauss com as seguintes palavras: “Turbilhões de nuvens deixam adivinhar, por entre algumas abertas, pares a valsarem. As nuvens desvanecem-se e revelam um salão onde uma multidão rodopia. A luz dos lustres brilha no teto. É uma corte imperial por volta de 1855.” — Casa da Música