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Desde a Baixa Idade Média, as intensas relações comerciais entre Portugal e Inglaterra permitiram uma importante troca de bens, mercadorias e ideias. O Porto, cidade filha do comércio, ponto de passagem do fluxo de mercadorias entre o Mediterrâneo e o Norte da Europa, transformou-se, pelo menos, desde o século XIII, em ponto de fixação de mercadores ingleses, eixo fundamental da circulação internacional de produtos e matérias-primas. A partir do século XVIII, a comunidade britânica prospera, multiplica-se e alarga a sua influência social e política, ocupando dominantemente a parte ocidental da cidade. É o tal «bairro ocidental inglês» a que alude Júlio Dinis em «Uma Família Inglesa» (1867). Um pedaço de Porto que se organiza em torno do cemitério e da capela de Saint James, e que se estende no «caminho velho» para a Foz, pela Rua de Vilar, de Entre Quintas e pelo Passeio Alegre. Este percurso tratará de analisar a forma como a cidade cresceu, a partir de então para ocidente, entre a cidade consolidada e o Vale de Massarelos, cruzando as influências destas comunidades estrangeiras com a burguesia do Porto, na arte, no urbanismo e na sociedade.
Ponto de encontro - Largo da Maternidade
Fim - Rua da Bandeirinha
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Desde a Baixa Idade Média, as intensas relações comerciais entre Portugal e Inglaterra permitiram uma importante troca de bens, mercadorias e ideias. O Porto, cidade filha do comércio, ponto de passagem do fluxo de mercadorias entre o Mediterrâneo e o Norte da Europa, transformou-se, pelo menos, desde o século XIII, em ponto de fixação de mercadores ingleses, eixo fundamental da circulação internacional de produtos e matérias-primas. A partir do século XVIII, a comunidade britânica prospera, multiplica-se e alarga a sua influência social e política, ocupando dominantemente a parte ocidental da cidade. É o tal «bairro ocidental inglês» a que alude Júlio Dinis em «Uma Família Inglesa» (1867). Um pedaço de Porto que se organiza em torno do cemitério e da capela de Saint James, e que se estende no «caminho velho» para a Foz, pela Rua de Vilar, de Entre Quintas e pelo Passeio Alegre. Este percurso tratará de analisar a forma como a cidade cresceu, a partir de então para ocidente, entre a cidade consolidada e o Vale de Massarelos, cruzando as influências destas comunidades estrangeiras com a burguesia do Porto, na arte, no urbanismo e na sociedade.
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