Entrar na floresta é seguir trilhos e carreiros. É passar pelo caminho, entre a presença solitária da natureza e da vida dos animais, na “paisagem que descansa em si mesma”. Esse apelo, que é um canto, pode fazer o caminhante desviar-se, sem rota, e voltar ao início. Esses são os perdidos. Pode também mergulhá-lo no escuro, na deriva, e fazer com que encontre a clareira.
Esse é um local que existe antes da moral ser inventada pelos homens e que surge no início dos tempos. Um local de “desocultamento” que só alguns encontram. É um dínamo que junta e fala todas as línguas, mas só ouve.