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ΛƬSUMOЯI parte da peça de teatro japonesa noh Atsumori, escrita por Zeami Motokiyo no século XV, para criar um espetáculo ancorado no movimento, na luz e no som, onde se cruzam espectros e memórias, passado e presente, técnicas ancestrais e linguagens futuristas. Catarina Miranda pegou nesta peça para desenvolver a sua própria narrativa em torno de uma dança fantasmagórica apotropaica, abordando as relações com o mal, o desconhecido, o invisível. O quinteto de intérpretes recorre a palmas, apitos, faíscas, sussurros e chamamentos vocais, enquanto explora o território através de uma coreografia intersticial e rítmica, num jogo de espectros, sombras e metamorfoses. Há ecos e vestígios do gestuário de danças ancestrais e danças sociais contemporâneas, aqui torcidas e reconfiguradas, como se os corpos e o tempo fossem desdobráveis, desmembráveis, transitáveis. Com Letícia Sckrycky e Joana Mário, é construído um espaço cénico vivo, com um piso e um teto luminosos, amplificados pela composição sonora original de Lechuga Zaphiro. A cenografia desempenha um papel ativo neste jogo de espectros, revelando os corpos que se dissolvem, que se transformam, que procuram emergir e coexistir. — Catarina Miranda
Coapresentação com Teatro Académico Gil Vicente (Coimbra)
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ΛƬSUMOЯI parte da peça de teatro japonesa noh Atsumori, escrita por Zeami Motokiyo no século XV, para criar um espetáculo ancorado no movimento, na luz e no som, onde se cruzam espectros e memórias, passado e presente, técnicas ancestrais e linguagens futuristas. Catarina Miranda pegou nesta peça para desenvolver a sua própria narrativa em torno de uma dança fantasmagórica apotropaica, abordando as relações com o mal, o desconhecido, o invisível. O quinteto de intérpretes recorre a palmas, apitos, faíscas, sussurros e chamamentos vocais, enquanto explora o território através de uma coreografia intersticial e rítmica, num jogo de espectros, sombras e metamorfoses. Há ecos e vestígios do gestuário de danças ancestrais e danças sociais contemporâneas, aqui torcidas e reconfiguradas, como se os corpos e o tempo fossem desdobráveis, desmembráveis, transitáveis. Com Letícia Sckrycky e Joana Mário, é construído um espaço cénico vivo, com um piso e um teto luminosos, amplificados pela composição sonora original de Lechuga Zaphiro. A cenografia desempenha um papel ativo neste jogo de espectros, revelando os corpos que se dissolvem, que se transformam, que procuram emergir e coexistir. — Catarina Miranda
Coapresentação com Teatro Académico Gil Vicente (Coimbra)
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