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Ana Linhares Expo Sismógrafo
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"Our time is out of joint"
Ana Linhares
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Em Hamlet, Shakespeare afirma que “o tempo está desconcertado”, sugerindo que o tempo pode ser sentido no corpo, no fundo dos ossos e dos tecidos, como uma espécie de “deslocação do esqueleto”*. A investigação e a prática recentes de Linhares centram-se na articulação de uma dissonância em relação à normatividade, onde nem o corpo nem a mente correspondem ao que os valores sociais designam como normal, esperado ou padrão. Linhares vive num tempo Crip e Queer, de linhas temporais que fluem de forma diferente daquelas integradas na norma cis hetero, de corpo e mente capazes, que tem sido imposta como a versão suprema da experiência humana.

Quando se vive no tempo Crip e/ou Queer, cai-se nas fissuras e brechas da sociedade e começa-se a viver na transgressão. A tirania da normatividade determina que ou nos enquadramos nela ou somos automaticamente transgressores: rebeldes ou monstros. 

Neste fracasso ou ruptura com a normatividade, é possível reivindicar um espaço e criar uma existência poderosa, onde não entram cavaleiros de armadura brilhante, empunhando ideais de positividade tóxica e futuridade, onde os “freaks” com próteses podem prosperar.

13
Jan
02
Mar
2024
2024-01-13T09:53:59Z
2024-03-02T09:54:02Z
Sismógrafo

Gratuito

Rua do Heroísmo, 318

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Em Hamlet, Shakespeare afirma que “o tempo está desconcertado”, sugerindo que o tempo pode ser sentido no corpo, no fundo dos ossos e dos tecidos, como uma espécie de “deslocação do esqueleto”*. A investigação e a prática recentes de Linhares centram-se na articulação de uma dissonância em relação à normatividade, onde nem o corpo nem a mente correspondem ao que os valores sociais designam como normal, esperado ou padrão. Linhares vive num tempo Crip e Queer, de linhas temporais que fluem de forma diferente daquelas integradas na norma cis hetero, de corpo e mente capazes, que tem sido imposta como a versão suprema da experiência humana.

Quando se vive no tempo Crip e/ou Queer, cai-se nas fissuras e brechas da sociedade e começa-se a viver na transgressão. A tirania da normatividade determina que ou nos enquadramos nela ou somos automaticamente transgressores: rebeldes ou monstros. 

Neste fracasso ou ruptura com a normatividade, é possível reivindicar um espaço e criar uma existência poderosa, onde não entram cavaleiros de armadura brilhante, empunhando ideais de positividade tóxica e futuridade, onde os “freaks” com próteses podem prosperar.

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