Comungar com seres espectrais invisíveis, corpos adormecidos ou estados de doença e ter a experiência do tempo suspenso num círculo. Apichatpong, que trouxe à vida o intangível, o invisível e o inaudível através do seu léxico visual único, expande ainda mais o seu universo no território do espaço virtual por meio de realidade virtual. Poesia visual que vai além da linguagem, ondas criadas pela música de Ryuichi Sakamoto, partículas de luz a flutuar no ar. Será um sonho, um regresso à origem da vida ou uma experiência de quase morte? Este trabalho dar-nos-á seguramente as boas-vindas a um espaço-tempo completamente novo.