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[Serralves] - VISITA CASA CARNEIRO DE MELO
VISITA CASA CARNEIRO DE MELO
com a arquiteta Luísa Souto de Moura e a doutora Fernanda Calheiros Lobo
[Serralves] - VISITA CASA CARNEIRO DE MELO

A convite do tio-avô materno, Henrique Carneiro de Melo, e da sua esposa, Emília Alice Nugent, Álvaro Siza desenhou e construiu o seu primeiro projeto na cidade do Porto entre 1956 e 1959. É um dos menos conhecidos ou publicados, apesar da sua qualidade compositiva e da particular relevância no corpo de obra do arquiteto.


O remoto lote, no tramo poente da recente Avenida da Boavista – uma alameda com duas filas de plátanos –, era voltado para o futuro Parque da Cidade e circundado por terrenos agrícolas. Talvez por isso a casa tenha sido apelidada de “vacaria”, evocando a ruralidade da sua envolvente e de uma cobertura de telha rematada por lintéis suspensos, sobre portadas de correr.


Decorria então o processo do Inquérito à Arquitectura Popular em Portugal e Siza colaborava no gabinete de Fernando Távora, onde se desenvolvia a Casa de Ofir. No entanto, aquilo que entendia como vernacular estava já radicado no experimentalismo plástico de Le Corbusier na recém-terminada Capela de Notre-Dame-du-Haut, em Ronchamp: o areado grosso do reboco, a variedade de fenestrações, a inflexão dos muros, et cetera.


Enquanto parte da sua tese de doutoramento, a arquiteta Luísa Souto de Moura tem também investigado esta casa cuja visita orientará, explorando a discreta horizontalidade deste volume de piso único em forma de L, o aditamento que previu o piso parcialmente enterrado da garagem, o pátio protegido das nortadas a sul, entre muitos outros detalhes.

03
Ago
2024-08-03T11:00:00Z
2024-08-03T15:38:39Z
Serralves
11:00
R. D. João de Castro, 210

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[Serralves] - VISITA CASA CARNEIRO DE MELO
Visita

A convite do tio-avô materno, Henrique Carneiro de Melo, e da sua esposa, Emília Alice Nugent, Álvaro Siza desenhou e construiu o seu primeiro projeto na cidade do Porto entre 1956 e 1959. É um dos menos conhecidos ou publicados, apesar da sua qualidade compositiva e da particular relevância no corpo de obra do arquiteto.


O remoto lote, no tramo poente da recente Avenida da Boavista – uma alameda com duas filas de plátanos –, era voltado para o futuro Parque da Cidade e circundado por terrenos agrícolas. Talvez por isso a casa tenha sido apelidada de “vacaria”, evocando a ruralidade da sua envolvente e de uma cobertura de telha rematada por lintéis suspensos, sobre portadas de correr.


Decorria então o processo do Inquérito à Arquitectura Popular em Portugal e Siza colaborava no gabinete de Fernando Távora, onde se desenvolvia a Casa de Ofir. No entanto, aquilo que entendia como vernacular estava já radicado no experimentalismo plástico de Le Corbusier na recém-terminada Capela de Notre-Dame-du-Haut, em Ronchamp: o areado grosso do reboco, a variedade de fenestrações, a inflexão dos muros, et cetera.


Enquanto parte da sua tese de doutoramento, a arquiteta Luísa Souto de Moura tem também investigado esta casa cuja visita orientará, explorando a discreta horizontalidade deste volume de piso único em forma de L, o aditamento que previu o piso parcialmente enterrado da garagem, o pátio protegido das nortadas a sul, entre muitos outros detalhes.

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