O maestro suíço Stefan Blunier, titular da Orquestra Sinfónica, concebeu para este concerto um programa atravessado por um profundo significado existencial. A música intensamente trágica do Prelúdio do III Ato de Tristão e Isolda, de Richard Wagner, anuncia o percurso de autodescoberta que Tristão empreenderá, da vida terrena para a eternidade. Segue-se Tristan, para orquestra, piano e banda magnética, de Hans Werner Henze, um dos mais notáveis compositores alemães do segundo pós-guerra. Esta obra sinfónica monumental, composta e estreada em 1973, numa fase em que o autor estava mergulhado numa crise psicológica profunda, inclui citações daquele Prelúdio de Wagner e da Sinfonia n.º 1 de Brahms, entre outras. Por fim, esta mesma sinfonia de Brahms, composta ao longo de 21 anos e terminada em 1876, constrói um poderoso arco dramático que culmina numa melodia nobre e triunfante, considerada por muitos a sua versão do célebre Hino da Alegria.
O maestro suíço Stefan Blunier, titular da Orquestra Sinfónica, concebeu para este concerto um programa atravessado por um profundo significado existencial. A música intensamente trágica do Prelúdio do III Ato de Tristão e Isolda, de Richard Wagner, anuncia o percurso de autodescoberta que Tristão empreenderá, da vida terrena para a eternidade. Segue-se Tristan, para orquestra, piano e banda magnética, de Hans Werner Henze, um dos mais notáveis compositores alemães do segundo pós-guerra. Esta obra sinfónica monumental, composta e estreada em 1973, numa fase em que o autor estava mergulhado numa crise psicológica profunda, inclui citações daquele Prelúdio de Wagner e da Sinfonia n.º 1 de Brahms, entre outras. Por fim, esta mesma sinfonia de Brahms, composta ao longo de 21 anos e terminada em 1876, constrói um poderoso arco dramático que culmina numa melodia nobre e triunfante, considerada por muitos a sua versão do célebre Hino da Alegria.