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"Que alvoroço é que vai por aqui?” Mais de um ano depois, as “bruxas” da pequena localidade de Salém voltam a assombrar o palco do Teatro São João. Na verdade, elas nunca desapareceram. O medo, a mentira, a manipulação e a força destruidora da vingança continuam a gerar as suas vítimas, todos os dias, nos jornais e nas televisões, nas ruas e nas redes sociais. Inspirada num caso histórico – os processos de bruxaria que varreram essa população do Massachusetts puritano em 1692 –, a peça de Arthur Miller, estreada em 1953, traça um paralelo entre esse episódio e a perseguição movida pelo senador McCarthy aos comunistas norte-americanos durante a chamada “caça às bruxas”, nos anos 50. Com encenação de Nuno Cardoso, As Bruxas de Salém estão de regresso para mais uma temporada. “O Diabo anda à solta”, outra vez. “Ou será que eu sonhei isto?” — TNSJ
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"Que alvoroço é que vai por aqui?” Mais de um ano depois, as “bruxas” da pequena localidade de Salém voltam a assombrar o palco do Teatro São João. Na verdade, elas nunca desapareceram. O medo, a mentira, a manipulação e a força destruidora da vingança continuam a gerar as suas vítimas, todos os dias, nos jornais e nas televisões, nas ruas e nas redes sociais. Inspirada num caso histórico – os processos de bruxaria que varreram essa população do Massachusetts puritano em 1692 –, a peça de Arthur Miller, estreada em 1953, traça um paralelo entre esse episódio e a perseguição movida pelo senador McCarthy aos comunistas norte-americanos durante a chamada “caça às bruxas”, nos anos 50. Com encenação de Nuno Cardoso, As Bruxas de Salém estão de regresso para mais uma temporada. “O Diabo anda à solta”, outra vez. “Ou será que eu sonhei isto?” — TNSJ
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