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"Nada Está Escrito Afinal" é um ciclo que cruza literatura, música eletrónica exploratória e a videoarte. Com entrada gratuita, terá lugar semanalmente, nos meses de março, abril e maio, à quinta-feira no Passos Manuel.
Cada sessão será dedicada aos textos de uma autora diferente tentando traçar uma genealogia da resistência à formatação e normalização estética hegemónicas, através de uma refundação do real com recurso, primeiro, a um revisitar do corpo num movimento abertamente autoerótico, e, segundo, à imaginação enquanto motor de reconstrução do real. Veremos como através de vários séculos e latitudes, estas mulheres construíram a sua autonomização fabulatória - que será recorrentemente
classificada de louca, desviante ou obscena.
Raquel Nobre Guerra, uma das escritoras que compõe a paisagem da nova poesia portuguesa, é a autora escolhida da sexta sessão deste ciclo. Formada em Filosofia, ganhou o prémio Primeira Obra do PEN Clube Português com Groto Sato. Nas palavras de João Barrento, na sua poesia é “grande a diversidade de respirações, ritmos, fôlegos. Há poemas breves que poderiam transformar-se numa linha de sentido claro, e novelos densos de uma imagética e de um léxico deliberadamente estranhos, estranhantes; há as remissões e os reenvios secretos, próprios da poesia que se assume como parte de uma tradição e convoca o que tem à volta e à mão - pequenas mas frequentes marcas que criam efeitos de estranhamento que transformam esta poesia tão visceral”.
Leituras: Mafalda Banquart e Maria Jorge
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"Nada Está Escrito Afinal" é um ciclo que cruza literatura, música eletrónica exploratória e a videoarte. Com entrada gratuita, terá lugar semanalmente, nos meses de março, abril e maio, à quinta-feira no Passos Manuel.
Cada sessão será dedicada aos textos de uma autora diferente tentando traçar uma genealogia da resistência à formatação e normalização estética hegemónicas, através de uma refundação do real com recurso, primeiro, a um revisitar do corpo num movimento abertamente autoerótico, e, segundo, à imaginação enquanto motor de reconstrução do real. Veremos como através de vários séculos e latitudes, estas mulheres construíram a sua autonomização fabulatória - que será recorrentemente
classificada de louca, desviante ou obscena.
Raquel Nobre Guerra, uma das escritoras que compõe a paisagem da nova poesia portuguesa, é a autora escolhida da sexta sessão deste ciclo. Formada em Filosofia, ganhou o prémio Primeira Obra do PEN Clube Português com Groto Sato. Nas palavras de João Barrento, na sua poesia é “grande a diversidade de respirações, ritmos, fôlegos. Há poemas breves que poderiam transformar-se numa linha de sentido claro, e novelos densos de uma imagética e de um léxico deliberadamente estranhos, estranhantes; há as remissões e os reenvios secretos, próprios da poesia que se assume como parte de uma tradição e convoca o que tem à volta e à mão - pequenas mas frequentes marcas que criam efeitos de estranhamento que transformam esta poesia tão visceral”.
Leituras: Mafalda Banquart e Maria Jorge
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