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Refletindo um pouco, é algo surpreendente que este pequeno território do sudoeste da Europa que é Portugal se tenha conseguido manter, através de muitas convulsões, como unidade política independente. Claro que, ao longo de tantos séculos, nem sempre consegui manter essa independência, e quer a dinastia espanhola quer o protetorado inglês são períodos que indiciam alguma fragilidade da nação. E em diversos outros momentos, como bem sabemos, a intervenção externa ultrapassou a ameaça latente para se tornar real.
A influência europeia foi, então, uma constante da história portuguesa. É frequente falarmos em especial da aliança inglesa, mas a nossa relação com vários outros países europeus é complexa, exprimindo-se nas áreas da cultura, da economia, da técnica, das relações de poder, da progressão das ideias sociais…, em tão múltiplos campos que é impossível negar que Portugal sempre esteve integrado no cambiante e complexo tecido que moldou a evolução do velho continente.
Nesta conferência, e no seu habitual estilo coloquial e acessível, Joel Cleto mostrará a importância que a influência francesa teve entre nós, desde o sangue borgonhês da nossa primeira dinastia e as suas relações com o poder religioso de Cluny até às ideias políticas que, manifestadas em França no séc. XVIII, são tão importantes para perceber todo o período liberal português e, mais além, como o fervilhar político das décadas pós-II Guerra e o definhar dos domínios coloniais europeus tem ecos na instauração do regime democrático em que hoje vivemos. E, claro, como tudo isto se refletiu na nossa cidade.
A entrada é livre até ao limite da lotação.
Nota: a realização desta sessão ao ar livre está dependente das condições meteorológicas. Caso estas não sejam favoráveis, o evento poderá realizar-se no interior do edifício ou ser cancelado.
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Refletindo um pouco, é algo surpreendente que este pequeno território do sudoeste da Europa que é Portugal se tenha conseguido manter, através de muitas convulsões, como unidade política independente. Claro que, ao longo de tantos séculos, nem sempre consegui manter essa independência, e quer a dinastia espanhola quer o protetorado inglês são períodos que indiciam alguma fragilidade da nação. E em diversos outros momentos, como bem sabemos, a intervenção externa ultrapassou a ameaça latente para se tornar real.
A influência europeia foi, então, uma constante da história portuguesa. É frequente falarmos em especial da aliança inglesa, mas a nossa relação com vários outros países europeus é complexa, exprimindo-se nas áreas da cultura, da economia, da técnica, das relações de poder, da progressão das ideias sociais…, em tão múltiplos campos que é impossível negar que Portugal sempre esteve integrado no cambiante e complexo tecido que moldou a evolução do velho continente.
Nesta conferência, e no seu habitual estilo coloquial e acessível, Joel Cleto mostrará a importância que a influência francesa teve entre nós, desde o sangue borgonhês da nossa primeira dinastia e as suas relações com o poder religioso de Cluny até às ideias políticas que, manifestadas em França no séc. XVIII, são tão importantes para perceber todo o período liberal português e, mais além, como o fervilhar político das décadas pós-II Guerra e o definhar dos domínios coloniais europeus tem ecos na instauração do regime democrático em que hoje vivemos. E, claro, como tudo isto se refletiu na nossa cidade.
A entrada é livre até ao limite da lotação.
Nota: a realização desta sessão ao ar livre está dependente das condições meteorológicas. Caso estas não sejam favoráveis, o evento poderá realizar-se no interior do edifício ou ser cancelado.
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