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Noites no Pátio do Museu da UP: Conversa para pensar... a Cidade
Conversa para pensar... a Cidade
Noites no Pátio do Museu da UP: Conversa para pensar... a Cidade
Espaço de concentração populacional, a cidade recebe todo o tipo de estruturas necessárias (ou inventadas) para o apoio à vida urbana, mas também serviços económicos cuja função, ou impacto, se estendem muito para além da superfície regional, assim como estruturas administrativas, culturais, educativas…, que emanam de instituições nacionais e, mais além, internacionais. As cidades são necessariamente complexas, e essa complexidade traduz-se no incorpóreo: a cidade é também um território mental, e sob mais do que um sentido.

É por causa deste relacionamento entre os aspetos utilitários da vida em comum e as construções mentais que são simultaneamente o suporte e o resultado da ação das comunidades que pensar a cidade se torna um exercício difícil, onde se conjugam o prático e o simbólico. Infraestruturas, zonamentos, fluxos… podem ser aspetos concretos do planeamento da cidade, mas nela vive uma população que está em constante e rápida alteração, com orientações ou estilos de vida incertos. Pensamos a cidade do futuro com base no presente, duvidosos quanto às tendências que se tornarão dominantes, e por isso sujeitos a propor soluções que ficam obsoletas enquanto se concretizam.

Mas, apesar da dificuldade da tarefa, isso não significa baixar os braços. A cidade contemporânea tem de ser regrada pelo planeamento – fruto da compreensão da vida urbana e não mera aplicação de fórmulas que frequentemente privilegiam os aspetos infraestruturais –, atento à multiplicidade de formas de utilização e apropriação da urbe. E para essa abrangente visão do futuro, com a sua desejável componente utópica, convidámos especialistas que têm a obrigação de saber pensar a cidade por dentro e por fora da caixa.

São ele/as:

Álvaro Domingues, geógrafo;
José Pedro Sousa, arquiteto;
Nuno Grande, arquiteto;
Paula Pereira, filósofa;
José Alberto Rio Fernandes, geógrafo.

A conversa, sob a urbana moderação da vice-reitora Fátima Vieira, incluirá os seguintes tópicos inquisitivos:

– Como deveriam ser as cidades e qual a vida que nelas deveríamos ter?
– Mas não são estas as cidades que temos… Então, que problemas identificamos e o que temos de fazer para os corrigir? E como?
– Temos bons exemplos, trabalhos inspiradores, em Portugal e no estrangeiro, que têm sido realizados e que têm mudado as cidades? Podem ser adaptados a diferentes realidades?
– O que pode fazer a Universidade, o que pode fazer a comunidade académica para transformar a cidade?

Dia 29 de julho, às 21h30. Conversa integrada nas Noites no Pátio do Museu.
A entrada é livre até ao limite da lotação.
Nota: a realização desta sessão ao ar livre está dependente das condições meteorológicas. Caso estas não sejam favoráveis, o evento poderá realizar-se no interior do edifício ou ser cancelado.
29
Jul
2024-07-29T21:30:00Z
2024-07-29T23:00:00Z
Museu de História Natural e da Ciência da Universidade do Porto
21:30

Free

Campo dos Mártires da Pátria, 81

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Espaço de concentração populacional, a cidade recebe todo o tipo de estruturas necessárias (ou inventadas) para o apoio à vida urbana, mas também serviços económicos cuja função, ou impacto, se estendem muito para além da superfície regional, assim como estruturas administrativas, culturais, educativas…, que emanam de instituições nacionais e, mais além, internacionais. As cidades são necessariamente complexas, e essa complexidade traduz-se no incorpóreo: a cidade é também um território mental, e sob mais do que um sentido.

É por causa deste relacionamento entre os aspetos utilitários da vida em comum e as construções mentais que são simultaneamente o suporte e o resultado da ação das comunidades que pensar a cidade se torna um exercício difícil, onde se conjugam o prático e o simbólico. Infraestruturas, zonamentos, fluxos… podem ser aspetos concretos do planeamento da cidade, mas nela vive uma população que está em constante e rápida alteração, com orientações ou estilos de vida incertos. Pensamos a cidade do futuro com base no presente, duvidosos quanto às tendências que se tornarão dominantes, e por isso sujeitos a propor soluções que ficam obsoletas enquanto se concretizam.

Mas, apesar da dificuldade da tarefa, isso não significa baixar os braços. A cidade contemporânea tem de ser regrada pelo planeamento – fruto da compreensão da vida urbana e não mera aplicação de fórmulas que frequentemente privilegiam os aspetos infraestruturais –, atento à multiplicidade de formas de utilização e apropriação da urbe. E para essa abrangente visão do futuro, com a sua desejável componente utópica, convidámos especialistas que têm a obrigação de saber pensar a cidade por dentro e por fora da caixa.

São ele/as:

Álvaro Domingues, geógrafo;
José Pedro Sousa, arquiteto;
Nuno Grande, arquiteto;
Paula Pereira, filósofa;
José Alberto Rio Fernandes, geógrafo.

A conversa, sob a urbana moderação da vice-reitora Fátima Vieira, incluirá os seguintes tópicos inquisitivos:

– Como deveriam ser as cidades e qual a vida que nelas deveríamos ter?
– Mas não são estas as cidades que temos… Então, que problemas identificamos e o que temos de fazer para os corrigir? E como?
– Temos bons exemplos, trabalhos inspiradores, em Portugal e no estrangeiro, que têm sido realizados e que têm mudado as cidades? Podem ser adaptados a diferentes realidades?
– O que pode fazer a Universidade, o que pode fazer a comunidade académica para transformar a cidade?

Dia 29 de julho, às 21h30. Conversa integrada nas Noites no Pátio do Museu.
A entrada é livre até ao limite da lotação.
Nota: a realização desta sessão ao ar livre está dependente das condições meteorológicas. Caso estas não sejam favoráveis, o evento poderá realizar-se no interior do edifício ou ser cancelado.

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