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"As imagens apresentadas na MUPI Gallery são um desdobramento do projeto de vídeo “True Black” que parte da árvore do Pau-Campeche (Haemotoxylin Campechianum), originária da América Central, cujas propriedades tintoriais traçaram uma história colonial entre a cultura pré-hispânica Maia do sul do México (Península de Yucatán) e a Europa, em particular a Espanha.
Nos séculos XVI e XVII, o corante resultante da árvore do Pau-Campeche foi utilizado como a principal fonte de corante preto nos têxteis da Europa sobretudo no contexto da corte espanhola, tornando-se assim um produto de grande relevância cultural, social, económica e política.
Partindo do material museológico de algumas pinturas da Coleção do Museu do Prado nas quais as figuras da burguesia eram representadas de negro como símbolo de poder, as imagens aqui apresentadas propõe um olhar crítico sobre as narrativas comuns e a memória coletiva gerada pela história deste elemento botânico, como forma de compreender as identidades culturais. Procura revelar e trabalhar artisticamente a diáspora da cor negra do Pau-Campeche, explorando os seus múltiplos significados e sentidos: a alteridade, o exotismo, a excentricidade, o desconhecido, o desejo, mas também a apropriação, a soberania e o poder."
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"As imagens apresentadas na MUPI Gallery são um desdobramento do projeto de vídeo “True Black” que parte da árvore do Pau-Campeche (Haemotoxylin Campechianum), originária da América Central, cujas propriedades tintoriais traçaram uma história colonial entre a cultura pré-hispânica Maia do sul do México (Península de Yucatán) e a Europa, em particular a Espanha.
Nos séculos XVI e XVII, o corante resultante da árvore do Pau-Campeche foi utilizado como a principal fonte de corante preto nos têxteis da Europa sobretudo no contexto da corte espanhola, tornando-se assim um produto de grande relevância cultural, social, económica e política.
Partindo do material museológico de algumas pinturas da Coleção do Museu do Prado nas quais as figuras da burguesia eram representadas de negro como símbolo de poder, as imagens aqui apresentadas propõe um olhar crítico sobre as narrativas comuns e a memória coletiva gerada pela história deste elemento botânico, como forma de compreender as identidades culturais. Procura revelar e trabalhar artisticamente a diáspora da cor negra do Pau-Campeche, explorando os seus múltiplos significados e sentidos: a alteridade, o exotismo, a excentricidade, o desconhecido, o desejo, mas também a apropriação, a soberania e o poder."
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