Este livro é, de alguma forma, a continuação de um outro, “Olhar[es] em trânsito – fotografia e outros textos”, publicado em 2018, livro de testemunho pessoal de uma circunstância pessoalmente vivida. Dizia, então, que a realidade visível era uma simbiose de fragmentos que se fundiam com o exterior, numa espécie de camadas flutuantes, cujos flashes de luz mais não eram do que sintomas de descolamento da retina. Desde então, manteve e aprofundou a ambiguidade do olhar, a incerteza do visível e instalou-se toda uma retória visual incerta. Este livro, “Descolamento da R[e]otina”, é um testemunho pessoal desses olhares. Nota biográfica Francisco Mesquita nasceu em São João da Pesqueira, vive em Ílhavo e trabalha no Porto. É professor universitário. Interessa-se pela transdisciplinaridade em todos os domínios, arte inclusive. Desenvolve trabalho de cruzamento entre várias áreas [design, fotografia, poesia e pintura, utilizando pigmentos sensíveis aos raios ultravioletas e ao calor]. É editor independente. Interessa-se por causas relacionadas com a sustentabilidade do planeta e é defensor de um mundo mais justo e equilibrado, que todos integre. Acredita na arte enquanto agente transformador.
Este livro é, de alguma forma, a continuação de um outro, “Olhar[es] em trânsito – fotografia e outros textos”, publicado em 2018, livro de testemunho pessoal de uma circunstância pessoalmente vivida. Dizia, então, que a realidade visível era uma simbiose de fragmentos que se fundiam com o exterior, numa espécie de camadas flutuantes, cujos flashes de luz mais não eram do que sintomas de descolamento da retina. Desde então, manteve e aprofundou a ambiguidade do olhar, a incerteza do visível e instalou-se toda uma retória visual incerta. Este livro, “Descolamento da R[e]otina”, é um testemunho pessoal desses olhares. Nota biográfica Francisco Mesquita nasceu em São João da Pesqueira, vive em Ílhavo e trabalha no Porto. É professor universitário. Interessa-se pela transdisciplinaridade em todos os domínios, arte inclusive. Desenvolve trabalho de cruzamento entre várias áreas [design, fotografia, poesia e pintura, utilizando pigmentos sensíveis aos raios ultravioletas e ao calor]. É editor independente. Interessa-se por causas relacionadas com a sustentabilidade do planeta e é defensor de um mundo mais justo e equilibrado, que todos integre. Acredita na arte enquanto agente transformador.