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O curso captura a canção de protesto, mas nas suas modalidades contemporâneas – após a Revolução de Abril – fazendo estender o caudal e o espectro de influência da canção de protesto até aos nossos dias. A este curso está subjacente uma finalidade assente num princípio heurístico primordial: o de demonstrar de que forma as manifestações artísticas – neste caso, a música popular – constituem matéria e objeto de intervenção social, demarcando um espaço próprio, definido e específico na denúncia e revelação de problemáticas sociais e na contestação, protesto e revolta perante a realidade social. A primeira sessão incidirá sobre as potencialidades de reconstrução identitária da música de protesto na contemporaneidade. As subsequentes sessões incidirão cronologicamente nos anos 1980, 1990 e 2000.
Por Paula Guerra e com Adolfo Luxúria Canibal, Victor Torpedo e Manuel Molarinho.
PROGRAMA
SEG 8 JUL, 18H
Situando-se no pós-Revolução de Abril, Paula Guerra demonstrará como as canções de protesto — situadas na matriz plural da música popular e seus (sub)géneros — constituem matéria e objeto de intervenção social, demarcando um espaço distinto de denúncia, de posicionamento e de interpretação de problemáticas sociais, políticas e económicas que
impactam a realidade.
SEG 15 JUL, 18H
Paula Guerra e Adolfo Luxúria Canibal incidirão o seu olhar nos anos 1980, dando visibilidade à diversidade do caudal de produções artísticas ligadas ao pop rock que se patentearam no nosso país, dando particular atenção à relação entre a música popular e o texto escrito.
SEG 22 JUL, 18H
Adentramos nos anos 1990, com o protesto balizado entre o rock alternativo, o pós-rock, o punk hardcore e o pós-punk. Paula Guerra e Victor Torpedo vão refletir as canções de protesto no quadro de uma crescente comercialização discográfica e editorial, assim como, na oferta de eventos musicais mais massivos. Será feita uma paragem obrigatória no rap, no groove, na rapública, no hip hop.
SEG 29 JUL, 18H
Paula Guerra e Manuel Molarinho irão abordar diferentes formas e conteúdos sonoros do protesto a partir dos anos 2000 marcados pela mistura e pelo hibridismo. Os contextos de crise económico-financeira pós-2008 e pós-COVID têm sido catalisadores incessantes de protesto. A estes juntam-se desafios societais pontuados pelas alterações climáticas, as desigualdades de género, a precariedade, a xenofobia, o racismo e os populismos.
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O curso captura a canção de protesto, mas nas suas modalidades contemporâneas – após a Revolução de Abril – fazendo estender o caudal e o espectro de influência da canção de protesto até aos nossos dias. A este curso está subjacente uma finalidade assente num princípio heurístico primordial: o de demonstrar de que forma as manifestações artísticas – neste caso, a música popular – constituem matéria e objeto de intervenção social, demarcando um espaço próprio, definido e específico na denúncia e revelação de problemáticas sociais e na contestação, protesto e revolta perante a realidade social. A primeira sessão incidirá sobre as potencialidades de reconstrução identitária da música de protesto na contemporaneidade. As subsequentes sessões incidirão cronologicamente nos anos 1980, 1990 e 2000.
Por Paula Guerra e com Adolfo Luxúria Canibal, Victor Torpedo e Manuel Molarinho.
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SEG 8 JUL, 18H
Situando-se no pós-Revolução de Abril, Paula Guerra demonstrará como as canções de protesto — situadas na matriz plural da música popular e seus (sub)géneros — constituem matéria e objeto de intervenção social, demarcando um espaço distinto de denúncia, de posicionamento e de interpretação de problemáticas sociais, políticas e económicas que
impactam a realidade.
SEG 15 JUL, 18H
Paula Guerra e Adolfo Luxúria Canibal incidirão o seu olhar nos anos 1980, dando visibilidade à diversidade do caudal de produções artísticas ligadas ao pop rock que se patentearam no nosso país, dando particular atenção à relação entre a música popular e o texto escrito.
SEG 22 JUL, 18H
Adentramos nos anos 1990, com o protesto balizado entre o rock alternativo, o pós-rock, o punk hardcore e o pós-punk. Paula Guerra e Victor Torpedo vão refletir as canções de protesto no quadro de uma crescente comercialização discográfica e editorial, assim como, na oferta de eventos musicais mais massivos. Será feita uma paragem obrigatória no rap, no groove, na rapública, no hip hop.
SEG 29 JUL, 18H
Paula Guerra e Manuel Molarinho irão abordar diferentes formas e conteúdos sonoros do protesto a partir dos anos 2000 marcados pela mistura e pelo hibridismo. Os contextos de crise económico-financeira pós-2008 e pós-COVID têm sido catalisadores incessantes de protesto. A estes juntam-se desafios societais pontuados pelas alterações climáticas, as desigualdades de género, a precariedade, a xenofobia, o racismo e os populismos.
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