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CONCERTOSNAPISCINA 96#
paula lopes
Pedro Alves Sousa + Violeta Azevedo
CONCERTOS NA PISCINA 96#
CONCERTOSNAPISCINA 96#
paula lopes

Pedro Alves Sousa
Saxofonista de rodagem imparável e energia vital para diversas movimentações nesta e noutras cidades, reconhece-se a Pedro Sousa uma capacidade tão rara quanto natural de habitar e confundir diversas esferas musicais, que na passagem pelo jazz em várias formas, pela eletrónica mais arisca, pelo rock enviesado e improvisações sem nome nem lugar nunca perde o acervo e cunho pessoal dos mais honestos e inconformados.|Nascido em 1986 em Lisboa, Pedro Sousa licenciou-se em escultura na Faculdade de Belas Artes em Lisboa, entre 2005 e 2009. Começou na música aos 17, e fez o seu primeiro concerto aos 19. A tocar guitarra elétrica e eletrónicas, foi membro fundador dos OTO – trio de música eletrónica improvisada, com concerto de estreia em 2008 no instituto de Serralves. Atualmente, apresenta o seu trabalho maioritariamente como saxofonista, ramificando-se também em outras áreas como a composição e produção, fotografia, escultura, instalações e performance. Para além de participar na música em nome próprio, fundou bandas como Má Estrela, EITR, Rajada, Falaise, Canzana, Betas, Espaço Emocional, OTO, um quarteto com o qual mantém estreita colaboração (João Lencastre, Rodrigo Pinheiro e Hernani Faustino) e vários duos, como com David Maranha ou Simão Simões. É co-fundador, ainda, da Casa Futuro, Peter Gabriel Duo, Ferrandini-Sousa-Pinheiro trio, Pão e Performance Colectiva (Gabriel Ferrandini, Maria Reis, Rudi Brito, André Cepeda). Participa também em várias bandas, como Caveira, Volúpias das Cinzas, Serpente.
Tendo colaborado com nomes como Evan Parker, RP Boo, Phil Niblock, Sei Miguel, Rafael Toral, Mão Morta, Alexander Von Schlippenbach, Thurston Moore, Johan Berthling, Peter Evans, Marching Church, Glockenwise e Black Bombaim, Pedro Alves Sousa apresenta uma variedade de influências e complementariedades que vão do drone à música eletrónica (nas suas mais variadas formas), do rock à música tradicional, do experimental ao improviso, aglutinando tudo num contínuo que é a procura por um discurso e linguagem própria.

Violeta Azevedo
O universo de Violeta Azevedo faz-se de experimentação, composição e improvisação. A flautista transversal fala de um plano híbrido e ambient, com tudo o que essa palavra evoca de indizível e etéreo; o seu surrealismo faz-nos imaginar Brian Eno ou William Basinski, até certo ponto. Através da sua orquestra de pedais electrónicos, em conjunto com a flauta e a voz, molda uma nova série de mundos abstratos; mergulhos sónicos de cabeça. Integra o supergrupo Septeto Interregional e já trabalhou com Aurora Pinho, Filipe Sambado, haraem, Jasmim, ou Savage Ohms.
Artista já com alguns anos de fascinante actividade, com passado na fundação do meteoro Savage Ohms e presente em colaborações com nomes como Jasmim, Felicia Atkinson ou na banda de Menino da Mãe, Violeta Azevedo tem projetado na flauta transversal – mas também na voz – um universo muito particular elevado por processamento eletrónico. Na sua via solitária, persiste uma aura de mistério, pautada pela ausência de registos perenes em nome próprio, onde cada aparição sua se revela como que um vislumbre no espaço e no tempo de um work in progress contínuo na sombra. Do seu sopro pleno de lirismo, encarreirado para uma armada beatífica de pedais – alguns de criação própria – ascende um fluxo de som que honra o pioneirismo electrónico dos anos 50 e 60 e sua memória pela via hauntológica, capaz de evocar no seu caudal partículas droney, paisagens contemplativas e a névoa cintilante de alguns exploradores do ruído enquanto matéria de sonho.


Donativo para os músicos – 5 a 10 euros.
Para quem quiser, há jantar (vegano) – 7,50 euros.
Lotação limitada. Reserva aconselhada.

Os concertos no hotelier são promovidos pelos próprios artistas para divulgação do seu trabalho. Os donativos são a única retribuição, pelo que se agradece a generosidade de quem possa e queira dar um pouco mais.

18
Apr
2025-04-18T19:00:00Z
2025-04-18T21:30:00Z
Hotelier
19:00

+Cal

5-10€
R. Anselmo Braamcamp, 324

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Pedro Alves Sousa
Saxofonista de rodagem imparável e energia vital para diversas movimentações nesta e noutras cidades, reconhece-se a Pedro Sousa uma capacidade tão rara quanto natural de habitar e confundir diversas esferas musicais, que na passagem pelo jazz em várias formas, pela eletrónica mais arisca, pelo rock enviesado e improvisações sem nome nem lugar nunca perde o acervo e cunho pessoal dos mais honestos e inconformados.|Nascido em 1986 em Lisboa, Pedro Sousa licenciou-se em escultura na Faculdade de Belas Artes em Lisboa, entre 2005 e 2009. Começou na música aos 17, e fez o seu primeiro concerto aos 19. A tocar guitarra elétrica e eletrónicas, foi membro fundador dos OTO – trio de música eletrónica improvisada, com concerto de estreia em 2008 no instituto de Serralves. Atualmente, apresenta o seu trabalho maioritariamente como saxofonista, ramificando-se também em outras áreas como a composição e produção, fotografia, escultura, instalações e performance. Para além de participar na música em nome próprio, fundou bandas como Má Estrela, EITR, Rajada, Falaise, Canzana, Betas, Espaço Emocional, OTO, um quarteto com o qual mantém estreita colaboração (João Lencastre, Rodrigo Pinheiro e Hernani Faustino) e vários duos, como com David Maranha ou Simão Simões. É co-fundador, ainda, da Casa Futuro, Peter Gabriel Duo, Ferrandini-Sousa-Pinheiro trio, Pão e Performance Colectiva (Gabriel Ferrandini, Maria Reis, Rudi Brito, André Cepeda). Participa também em várias bandas, como Caveira, Volúpias das Cinzas, Serpente.
Tendo colaborado com nomes como Evan Parker, RP Boo, Phil Niblock, Sei Miguel, Rafael Toral, Mão Morta, Alexander Von Schlippenbach, Thurston Moore, Johan Berthling, Peter Evans, Marching Church, Glockenwise e Black Bombaim, Pedro Alves Sousa apresenta uma variedade de influências e complementariedades que vão do drone à música eletrónica (nas suas mais variadas formas), do rock à música tradicional, do experimental ao improviso, aglutinando tudo num contínuo que é a procura por um discurso e linguagem própria.

Violeta Azevedo
O universo de Violeta Azevedo faz-se de experimentação, composição e improvisação. A flautista transversal fala de um plano híbrido e ambient, com tudo o que essa palavra evoca de indizível e etéreo; o seu surrealismo faz-nos imaginar Brian Eno ou William Basinski, até certo ponto. Através da sua orquestra de pedais electrónicos, em conjunto com a flauta e a voz, molda uma nova série de mundos abstratos; mergulhos sónicos de cabeça. Integra o supergrupo Septeto Interregional e já trabalhou com Aurora Pinho, Filipe Sambado, haraem, Jasmim, ou Savage Ohms.
Artista já com alguns anos de fascinante actividade, com passado na fundação do meteoro Savage Ohms e presente em colaborações com nomes como Jasmim, Felicia Atkinson ou na banda de Menino da Mãe, Violeta Azevedo tem projetado na flauta transversal – mas também na voz – um universo muito particular elevado por processamento eletrónico. Na sua via solitária, persiste uma aura de mistério, pautada pela ausência de registos perenes em nome próprio, onde cada aparição sua se revela como que um vislumbre no espaço e no tempo de um work in progress contínuo na sombra. Do seu sopro pleno de lirismo, encarreirado para uma armada beatífica de pedais – alguns de criação própria – ascende um fluxo de som que honra o pioneirismo electrónico dos anos 50 e 60 e sua memória pela via hauntológica, capaz de evocar no seu caudal partículas droney, paisagens contemplativas e a névoa cintilante de alguns exploradores do ruído enquanto matéria de sonho.


Donativo para os músicos – 5 a 10 euros.
Para quem quiser, há jantar (vegano) – 7,50 euros.
Lotação limitada. Reserva aconselhada.

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