A minha prática curatorial pretende devolver a um contexto uma narrativa crítica do mundo, para além da artística. Acredito na necessidade de consciência política e na importância da ética no trabalho curatorial. Para mim, existir é sentir e pensar e, por isso, não fujo das emoções, das falhas, do diálogo, mas também enfrento as limitações. A minha prática curatorial passa por ouvir as urgências dos artistas, considerar os parceiros que me apoiam, cuidar da equipa com que trabalho, relacionar-me com os espectadores que teimam em pensar que as artes performativas experimentais são inacessíveis. Sobre isso, conversaremos nesta sessão, juntas. — Catarina Saraiva
Catarina Saraiva é curadora, produtora e investigadora de artes performativas. Em 2009, depois de 10 anos na direção do alkantara (Lisboa), torna-se nómada e curadora em vários projetos em Espanha (El Ranchito), Brasil (Festival Panorama) e Chile (Movimiento Sur). De regresso a Portugal, entre 2018 e 2021 assina a curadoria do Festival Verão Azul. Em 2018, funda em Coimbra o projeto Linha de Fuga. Faz também assessoria e mentoria artística, e apoio dramatúrgico a artistas e organizações artísticas, entre a Europa e América do Sul.
A minha prática curatorial pretende devolver a um contexto uma narrativa crítica do mundo, para além da artística. Acredito na necessidade de consciência política e na importância da ética no trabalho curatorial. Para mim, existir é sentir e pensar e, por isso, não fujo das emoções, das falhas, do diálogo, mas também enfrento as limitações. A minha prática curatorial passa por ouvir as urgências dos artistas, considerar os parceiros que me apoiam, cuidar da equipa com que trabalho, relacionar-me com os espectadores que teimam em pensar que as artes performativas experimentais são inacessíveis. Sobre isso, conversaremos nesta sessão, juntas. — Catarina Saraiva
Catarina Saraiva é curadora, produtora e investigadora de artes performativas. Em 2009, depois de 10 anos na direção do alkantara (Lisboa), torna-se nómada e curadora em vários projetos em Espanha (El Ranchito), Brasil (Festival Panorama) e Chile (Movimiento Sur). De regresso a Portugal, entre 2018 e 2021 assina a curadoria do Festival Verão Azul. Em 2018, funda em Coimbra o projeto Linha de Fuga. Faz também assessoria e mentoria artística, e apoio dramatúrgico a artistas e organizações artísticas, entre a Europa e América do Sul.