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Oitava sessão da retrospetiva Luis García Berlanga, com a projeção do filme Vivam os Noivos! (1970).
27 ABR | DOM | 17:00
¡VIVAN LOS NOVIOS! | VIVAM OS NOIVOS!
Luis García Berlanga | ESP | 1970 | 83’
Apesar de ser o primeiro filme a cores de Luis García Berlanga, ¡Vivan los Novios! é frequentemente considerado uma das suas obras mais sombrias. Leonardo é um homem de meia-idade, tímido e subjugado por mãe dominadora. O seu destino parece traçado: casar-se com Loli, uma mulher escolhida pela sua família, e levar uma vida convencional dentro dos rígidos padrões da sociedade franquista. O casamento arranjado representa a expectativa de estabilidade e conformismo que se espera dele. Acompanhado pela mãe, Leonardo viaja para Barcelona, onde se realizará a cerimónia do casamento. Mas no hotel onde ficam hospedados descobre um ambiente decadente que começa a perturbar sua visão do mundo, mostrando-lhe uma realidade muito mais complexa do que a existência previsível a que parecia estar condenado. Tudo se torna ainda mais dramático com a aparição de uma mulher sedutora que desperta nele dúvidas e desejos reprimidos. O que inicialmente parecia uma viagem para selar um destino já escrito transforma-se num pesadelo cómico e perturbador, culminando num crime inesperado que altera completamente o rumo dos acontecimentos. Numa ambientação claustrofóbica que torna ainda mais evidente a luta entre o desejo individual e as imposições sociais, ¡Vivan los novios! é uma sátira mordaz da repressão e da hipocrisia do regime franquista, pondo a nu as contradições de uma sociedade sufocada sob o peso das aparências e da tradição.
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Oitava sessão da retrospetiva Luis García Berlanga, com a projeção do filme Vivam os Noivos! (1970).
27 ABR | DOM | 17:00
¡VIVAN LOS NOVIOS! | VIVAM OS NOIVOS!
Luis García Berlanga | ESP | 1970 | 83’
Apesar de ser o primeiro filme a cores de Luis García Berlanga, ¡Vivan los Novios! é frequentemente considerado uma das suas obras mais sombrias. Leonardo é um homem de meia-idade, tímido e subjugado por mãe dominadora. O seu destino parece traçado: casar-se com Loli, uma mulher escolhida pela sua família, e levar uma vida convencional dentro dos rígidos padrões da sociedade franquista. O casamento arranjado representa a expectativa de estabilidade e conformismo que se espera dele. Acompanhado pela mãe, Leonardo viaja para Barcelona, onde se realizará a cerimónia do casamento. Mas no hotel onde ficam hospedados descobre um ambiente decadente que começa a perturbar sua visão do mundo, mostrando-lhe uma realidade muito mais complexa do que a existência previsível a que parecia estar condenado. Tudo se torna ainda mais dramático com a aparição de uma mulher sedutora que desperta nele dúvidas e desejos reprimidos. O que inicialmente parecia uma viagem para selar um destino já escrito transforma-se num pesadelo cómico e perturbador, culminando num crime inesperado que altera completamente o rumo dos acontecimentos. Numa ambientação claustrofóbica que torna ainda mais evidente a luta entre o desejo individual e as imposições sociais, ¡Vivan los novios! é uma sátira mordaz da repressão e da hipocrisia do regime franquista, pondo a nu as contradições de uma sociedade sufocada sob o peso das aparências e da tradição.
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