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Quarta sessão do Ciclo de Cinema e Conversas Um Filme Falado: Oliveira e a História do Cinema, com conceção e moderação de Anabela Mota Ribeiro. Este ciclo, dedicado à relação de vários momentos e tendências significativas da história do cinema com a obra de Manoel de Oliveira, prossegue com o tema Neorealismo, com a projeção do filme Umberto D (1952) de Vittorio De Sica. Após a projeção, terá lugar uma conversa com o fotógrafo André Cepeda e o professor de filosofia Pedro Duarte, com moderação de Anabela Mota Ribeiro.
14 JUN | SÁB | 17h00
NEOREALISMO
UMBERTO D
Vittorio De Sica | ITA | 1952 | 89’
Se Vittorio De Sica, ator transformado em cineasta, é uma figura central do neorrealismo italiano, também o é Cesare Zavattini, argumentista de Umberto D e de muitos outros filmes de referência do mesmo período, que fazem dele um dos principais ideólogos do neorrealismo. Umberto D é um dos pontos cardeais do programa ético e estético de Zavattini: filmado numa Roma ainda a recuperar do pós-guerra, e protagonizado por Carlo Battisti, um não-ator, Umberto D apresenta uma espécie de enredo chaplinesco transposto para o ambiente concreto da Itália do pós-guerra, onde um funcionário público reformado tenta sobreviver e manter a dignidade sob a ameaça de ser despejado do seu quarto alugado. O impacto pessimista do filme foi de tal ordem que o conservador Giulio Andreotti, na altura subsecretário da presidência do conselho (e responsável pela produção cinematográfica italiana), dirigiu uma carta aberta a De Sica, acusando-o, com Umberto D, de “prestar um péssimo serviço ao país”.
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Quarta sessão do Ciclo de Cinema e Conversas Um Filme Falado: Oliveira e a História do Cinema, com conceção e moderação de Anabela Mota Ribeiro. Este ciclo, dedicado à relação de vários momentos e tendências significativas da história do cinema com a obra de Manoel de Oliveira, prossegue com o tema Neorealismo, com a projeção do filme Umberto D (1952) de Vittorio De Sica. Após a projeção, terá lugar uma conversa com o fotógrafo André Cepeda e o professor de filosofia Pedro Duarte, com moderação de Anabela Mota Ribeiro.
14 JUN | SÁB | 17h00
NEOREALISMO
UMBERTO D
Vittorio De Sica | ITA | 1952 | 89’
Se Vittorio De Sica, ator transformado em cineasta, é uma figura central do neorrealismo italiano, também o é Cesare Zavattini, argumentista de Umberto D e de muitos outros filmes de referência do mesmo período, que fazem dele um dos principais ideólogos do neorrealismo. Umberto D é um dos pontos cardeais do programa ético e estético de Zavattini: filmado numa Roma ainda a recuperar do pós-guerra, e protagonizado por Carlo Battisti, um não-ator, Umberto D apresenta uma espécie de enredo chaplinesco transposto para o ambiente concreto da Itália do pós-guerra, onde um funcionário público reformado tenta sobreviver e manter a dignidade sob a ameaça de ser despejado do seu quarto alugado. O impacto pessimista do filme foi de tal ordem que o conservador Giulio Andreotti, na altura subsecretário da presidência do conselho (e responsável pela produção cinematográfica italiana), dirigiu uma carta aberta a De Sica, acusando-o, com Umberto D, de “prestar um péssimo serviço ao país”.
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